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Renting sofre uma queda de 14% no primeiro semestre de 2020

O aluguer de viaturas caiu nos primeiros seis meses do ano, apesar de um primeiro trimestre positivo. O setor do "leasing" sofreu uma redução de 25,7%.

As vendas de automóveis somam 4 meses com quedas acima de 50%.
Pedro Catarino
03 de Agosto de 2020 às 12:26
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O setor do "renting", o aluguer de viaturas, sofreu uma queda homóloga de 13,7% nos primeiros seis meses em Portugal, tanto no número de viaturas adquiridas, como na produção, de acordo com a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF).

Apesar da quebra verificada na nova produção, a frota total gerida pelas empresas de "renting" manteve-se com uma evolução positiva, alcançando as 119 mil viaturas, no valor de 1,9 mil milhões de euros, resultando num crescimento de 3,0% e 5,5%, respetivamente.

Já no setor do "leasing", a associação disse que apoiou investimentos no valor de 1,13 mil milhões de euros, uma redução de 25,7% face ao período homólogo, em que o montante dos contratos novos celebrados ascendeu a 1,53 mil milhões de euros, de acordo com as estimativas da ALF.

Alexandre Santos, o presidente da ALF destaca que "este primeiro semestre de 2020 demonstra um desempenho dos três setores que representamos em linha com as previsões devido à paralisação da economia na sequência da Pandemia de covid-19, que impactaram fortemente o segundo trimestre".

Num comunicado, adianta que "o ambiente económico altamente incerto reflete-se no investimento empresarial, mas estamos, ainda assim otimistas relativamente a uma recuperação logo que a situação estabilizar com a ajuda de uma política monetária acomodativa da Comissão Europeia. Porém, nestes tempos mais turbulentos, a prioridade das associadas da ALF mantém-se: colaborar e apoiar as empresas, particularmente as PME, para que possam enfrentar a grave recessão económica que se prevê".

Na sua globalidade, o setor do "factoring" apresentou uma quebra de 9,0% face ao primeiro semestre de 2019, com as instituições associadas da ALF a tomarem 15,1 mil milhões de euros em faturas nos primeiros seis meses de 2020.

Os valores do "factoring" doméstico revelam um decréscimo de 12%, face ao mesmo período do ano passado, com 7,1 mil milhões de euros em créditos tomados. Já no "confirming" (serviço em que a instituição de "factoring" efetua o pagamento aos fornecedores do seu cliente, podendo estes solicitar a antecipação do mesmo) observou-se uma diminuição de 0,3% face ao ano transato, traduzindo-se em 6,1 mil milhões de euros.

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