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Rendimento médio por quarto ocupado abranda em novembro para menor crescimento do ano

A Área Metropolitana de Lisboa continua a ter o rendimento médio por quarto ocupado mais elevado, correspondendo a 1.27,1 euros em novembro. Município concentrou quase 25% das dormidas no 11.º mês de 2023.

A falta de trabalhadores é um dos principais problemas mais apontados pelo setor, sobretudo no verão.
Getty Images
15 de Janeiro de 2024 às 11:31
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O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) do conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou 5,2% para 91,9 euros em novembro, refletindo não só um abrandamento comparando com a subida de 10,5% registada em outubro como "o menor crescimento do ano" de 2023, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados da atividade turística, publicados esta segunda-feira, a Área Metropolitana de Lisboa registou o valor mais elevado (127,1 euros), depois de ter atingido um valor histórico em setembro, seguindo-se o Norte (84,6 euros), a Região Autónoma da Madeira (81,3 euros) e o Alentejo (78 euros).

Os acréscimos mais expressivos verificaram-se nas regiões autónomas: +11% na Madeira e +7,4% nos Açores.

Em novembro, o ADR cresceu 4,8% na hotelaria (contra +11,1% em outubro) e 9% no alojamento local (contra +8,6% em outubro), atingindo 93,8 euros e 77,6 euros, respetivamente. Já no turismo no espaço rural e de habitação, o ADR teve um aumento de 1,8% (contra +7,3% em outubro), atingindo 102,1 euros.

Em novembro de 2023, do total de 4,6 milhões de dormidas (+7,5%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 74,8% concentraram-se nos 23 principais municípios. Lisboa concentrou um quarto (24,8%) do total de dormidas (13,5% do total de residentes e 29,5% de não residentes), atingindo 1,1 milhões (+4%; -0,7% nos residentes e +5,0% nos não residentes), de acordo com o INE.

No Funchal, registaram-se 480,5 mil dormidas (quota de 10,5%), o que se traduziu num crescimento de 6,0% (-9% nos residentes e +8,3% nos não residentes), enquanto no Porto foram contabilizadas 383,9 mil dormidas (8,4% do total), representando um acréscimo de 12,3% face a novembro de 2022 (+5,2% nos residentes e +14,1% nos não residentes).

Albufeira (peso de 6%) registou 272,1 mil dormidas (+20,8%) e voltou a ficar aquém dos níveis de 2019 (-6,0%), depois de em outubro ter superado este nível pela primeira vez desde o início da pandemia (+1,5% face a outubro de 2019).

Face a novembro de 2019, os maiores crescimentos registaram-se em Vila de Bispo (+63%), Lagos (+48,4%), Funchal (+32,4%) e Faro (+31,7%). Em sentido contrário, os maiores decréscimos ocorreram em Braga (-11,4%), Coimbra (-11,3%), Lagoa (-7,8%) e Vila Real de Santo António (-7%), especifica o INE.

os hóspedes subiram 9,2% para 1,9 milhões em novembro, mês em que os proveitos totais do setor do alojamento turístico ascenderam a 329,4 milhões de euros, traduzindo um aumento de 13,3%.

No período acumulado de janeiro a novembro de 2023, as dormidas cresceram 10,8% (+1,6% nos residentes e +15,3% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 20,4% nos proveitos totais e 21,6% nos relativos a aposento (+40,1% e +42,9%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 30,6 milhões de hóspedes e 80,9 milhões de dormidas nos primeiros 11 meses de 2023, correspondendo a subidas de 12,8% e 10,5%, respetivamente.

As dormidas de residentes aumentaram 2%, enquanto as de não residentes cresceram 15,1%
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