Notícia
Rendibilidade das empresas sobe para 8,1% no segundo trimestre
A rendibilidade do ativo das micro, pequenas e médias empresas (PME) subiu relativamente ao final de 2021, de 7,6% para 8,2%, enquanto nas grandes empresas se manteve nos 9,4%.
11 de Outubro de 2022 às 12:54
A rendibilidade das empresas subiu para 8,1% no segundo trimestre deste ano, face aos 7,9% do primeiro trimestre e 7,6% do final de 2021, tendo a autonomia financeira aumentado para 40,8%, divulgou esta terça-feira o Banco de Portugal (BdP).
A rendibilidade do ativo das empresas privadas foi de 8,4% no final de junho (8,2% no trimestre anterior e 8,0% no final de 2021), enquanto a rendibilidade das empresas públicas, ainda que se tenha mantido negativa, aumentou para -1,4% no segundo trimestre (-1,7% no primeiro trimestre e -4,5% em dezembro de 2021).
Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a rendibilidade do ativo das micro, pequenas e médias empresas (PME) subiu relativamente ao final de 2021, de 7,6% para 8,2%, enquanto nas grandes empresas se manteve nos 9,4%.
Numa análise por setor de atividade económica das empresas privadas, verifica-se que, relativamente ao final de 2021, a rendibilidade do ativo - medida pelo rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas (EBITDA) e o total do ativo - aumentou em todos os setores de atividade, exceto no setor da eletricidade e água.
Assim, no final do segundo trimestre situou-se nos 10,8% na indústria, 6,0% na eletricidade e água, 5,7% na construção, 9,0% no comércio, 11,2% nos transportes e armazenagem, 8,4% nos outros serviços e 6,4% nas sedes sociais.
No que se refere à autonomia financeira das empresas (medida pelo peso do capital próprio no balanço), aumentou para 40,8% no segundo trimestre de 2022, valor superior ao registado no final de 2021 (40,5%).
Em sentido contrário, o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se, de 31,8%, no final de 2021, para 31,1%, no segundo trimestre de 2022.
Uma análise por setor de atividade mostra que a autonomia financeira das empresas privadas (41,1%) aumentou relativamente ao final de 2021 em todos os setores de atividade, com exceção do setor da eletricidade e água. No final do segundo trimestre, era de 44,4% na indústria, 34,2% na eletricidade e água, 33,5% na construção, 38,6% no comércio, 25,2% nos transportes e armazenagem, 40,9% nos outros serviços e 61,8% nas sedes sociais.
Já no caso dos financiamentos obtidos em percentagem do total do ativo das empresas privadas, "o setor das sedes sociais foi o único que não acompanhou a descida do indicador".
Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a autonomia financeira aumentou, em comparação com o final de 2021, nas PME, de 40,3% para 41,2%, e reduziu-se nas grandes empresas, de 35,1% para 34,6%.
Quanto aos financiamentos obtidos, pesavam menos no total do ativo do que no final de 2021: nas PME, passaram de 31,3% para 30,5% e, nas grandes empresas, de 32,9% para 32,1%.
Nas empresas públicas, a autonomia financeira cresceu de 31,6% para 32,5% e os financiamentos obtidos em percentagem do total do ativo diminuíram de 37,2% para 35,8%.
A próxima atualização das estatísticas das empresas da central de balanços, relativa ao terceiro trimestre deste ano, será divulgada pelo BdP em 11 de janeiro de 2023.
A rendibilidade do ativo das empresas privadas foi de 8,4% no final de junho (8,2% no trimestre anterior e 8,0% no final de 2021), enquanto a rendibilidade das empresas públicas, ainda que se tenha mantido negativa, aumentou para -1,4% no segundo trimestre (-1,7% no primeiro trimestre e -4,5% em dezembro de 2021).
Numa análise por setor de atividade económica das empresas privadas, verifica-se que, relativamente ao final de 2021, a rendibilidade do ativo - medida pelo rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas (EBITDA) e o total do ativo - aumentou em todos os setores de atividade, exceto no setor da eletricidade e água.
Assim, no final do segundo trimestre situou-se nos 10,8% na indústria, 6,0% na eletricidade e água, 5,7% na construção, 9,0% no comércio, 11,2% nos transportes e armazenagem, 8,4% nos outros serviços e 6,4% nas sedes sociais.
No que se refere à autonomia financeira das empresas (medida pelo peso do capital próprio no balanço), aumentou para 40,8% no segundo trimestre de 2022, valor superior ao registado no final de 2021 (40,5%).
Em sentido contrário, o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se, de 31,8%, no final de 2021, para 31,1%, no segundo trimestre de 2022.
Uma análise por setor de atividade mostra que a autonomia financeira das empresas privadas (41,1%) aumentou relativamente ao final de 2021 em todos os setores de atividade, com exceção do setor da eletricidade e água. No final do segundo trimestre, era de 44,4% na indústria, 34,2% na eletricidade e água, 33,5% na construção, 38,6% no comércio, 25,2% nos transportes e armazenagem, 40,9% nos outros serviços e 61,8% nas sedes sociais.
Já no caso dos financiamentos obtidos em percentagem do total do ativo das empresas privadas, "o setor das sedes sociais foi o único que não acompanhou a descida do indicador".
Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a autonomia financeira aumentou, em comparação com o final de 2021, nas PME, de 40,3% para 41,2%, e reduziu-se nas grandes empresas, de 35,1% para 34,6%.
Quanto aos financiamentos obtidos, pesavam menos no total do ativo do que no final de 2021: nas PME, passaram de 31,3% para 30,5% e, nas grandes empresas, de 32,9% para 32,1%.
Nas empresas públicas, a autonomia financeira cresceu de 31,6% para 32,5% e os financiamentos obtidos em percentagem do total do ativo diminuíram de 37,2% para 35,8%.
A próxima atualização das estatísticas das empresas da central de balanços, relativa ao terceiro trimestre deste ano, será divulgada pelo BdP em 11 de janeiro de 2023.