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Rendibilidade das empresas aumenta para 7,3% no 1.º trimestre

Por dimensão das empresas privadas, "a rendibilidade das micro, pequenas e médias empresas aumentou relativamente ao período homólogo, de 5,3% para 7,2%, e nas grandes empresas, de 8,0% para 8,9%", diz o Banco de Portugal.

Os portugueses têm um recorde de 177,1 mil milhões de euros parados nos bancos. Rendiam uma média de 0,04% em abril, o que compara com uma inflação superior a 7% nesse mês.
Rafael Marchante/Reuters
12 de Julho de 2022 às 13:30
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A rendibilidade das empresas aumentou para 7,3% no primeiro trimestre e a autonomia financeira, medida pelo peso do capital próprio no balanço, cresceu para 40,4%, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

De acordo com as estatísticas das empresas da central de balanços, "no primeiro trimestre de 2022, a rendibilidade das empresas aumentou para 7,3% (5,6% no primeiro trimestre de 2021)", lê-se na informação divulgada pelo BdP.

A análise por setor de atividade económica das empresas privadas mostra que a rendibilidade do ativo [rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos (EBITDA) e o total de ativo] "aumentou nas empresas dos setores das indústrias, da construção, do comércio, dos transportes e armazenagem, dos outros serviços e das sedes sociais", mas diminuiu no setor da eletricidade e água.

Por dimensão das empresas privadas, excluindo sedes sociais, "a rendibilidade das micro, pequenas e médias empresas (PME) aumentou relativamente ao período homólogo, de 5,3% para 7,2%, e nas grandes empresas, de 8,0% para 8,9%".

Já a rendibilidade das empresas públicas foi de -0,3% (-8,5% no trimestre homólogo e -3,1% no trimestre anterior).

Relativamente à autonomia financeira das empresas, medida pelo peso do capital próprio no balanço, esta aumentou para 40,4% no primeiro trimestre do ano, "um valor superior" ao registado no mesmo período de 2021, em que foi de 39,9%, refere o documento.

A análise por setor de atividade "mostra que a autonomia financeira das empresas privadas "aumentou relativamente ao primeiro trimestre de 2021 em todos os setores de atividade com exceção do setor da eletricidade e água".

Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), "a autonomia financeira aumentou em comparação com o período homólogo nas PME, de 39,2% para 40,2%, e decresceu nas grandes empresas, de 37,1% para 35,0%".

Já a autonomia financeira das empresas públicas, no mesmo período, aumentou de 21,2% para 32,1%.
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