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Regulador brasileiro faz auditoria à companhia aérea TAM

O regulador brasileiro do sector da aviação, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), informou hoje que vai realizar uma auditoria à TAM, a maior companhia aérea brasileira, para evitar a repetição dos problemas enfrentados nos aeroportos, nos últimos

26 de Dezembro de 2006 às 12:41
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O regulador brasileiro do sector da aviação, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), informou hoje que vai realizar uma auditoria à TAM, a maior companhia aérea brasileira, para evitar a repetição dos problemas enfrentados nos aeroportos, nos últimos seis dias.

A empresa é suspeita de ter vendido mais bilhetes do que lugares disponíveis ("overbooking"), o que terá provocado longas filas de passageiros, atrasos e cancelamentos de dezenas de voos.

A TAM terá de explicar o porquê de ter necessitado de 17 aeronaves de outras companhias e também da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar os seus passageiros nos últimos dias.

Num comunicado divulgado segunda-feira, a companhia aérea pediu desculpas aos passageiros pelos transtornos e salientou que o problema foi causado pela suspensão das operações de seis aeronaves que tiveram que passar por revisões mecânicas, no feriado de Natal.

Outras causas dos transtornos foram o encerramento do aeroporto de São Paulo durante cerca de 50 minutos devido ao mau tempo, na terça-feira, e problemas técnicos nos equipamentos da empresa no aeroporto do Rio de Janeiro.

Segundo a empresa estes factores geraram um "efeito dominó".

A situação nos aeroportos brasileiros melhorou hoje, depois de seis dias seguidos de longas filas, salas de embarque lotadas, voos atrasados e cancelados.

O problema no sistema aéreo brasileiro evidenciou-se após o acidente, a 29 de Setembro, entre um Boeing da companhia aérea GOL e um jacto Legacy que resultou na morte de 154 pessoas, entre elas o empresário português António Armindo, que estava a trabalhar no Brasil.

No início de Novembro, os controladores aéreos fizeram um protesto, seguindo à risca as normas internacionais para garantir a segurança dos voos e atrasaram a chegada e a saída de aviões.

A chamada "Operação Padrão" gerou o caos nos aeroportos brasileiros, com cancelamentos de voos e atrasos de cerca de 20h.

Segundo a Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo, a crise no sector é consequência do número insuficiente de profissionais para operar as torres de comando.

Houve depois outros transtornos atribuídos a problemas técnicos causado s num dos centros responsáveis pelo tráfego na região sul e também em Brasília.

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