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Reforço da pista do Aeroporto do Porto vai custar 50 milhões de euros. Aeroporto fecha a 10 de setembro

A ANA Aeroportos assinou com a Acciona o contrato de empreitada da obra de reforço estrutural do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, cujas obras arrancam a 31 de julho e vão durar cerca de 19 meses. Intervenções vão levar ao encerramento total do aeroporto a 10 de setembro, avisou o presidente da Ana.

27 de Maio de 2024 às 16:39
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O reforço estrutural da pista do Aeroporto Francisco Sá Carneiro arranca ainda este verão, a 31 de julho, e é fruto de um investimento de 50 milhões de euros por parte da ANA Aeroportos de Portugal. 

O final das obras, que irão ser feitas entre a meia-noite e as seis da manhã, de segunda a sábado, de forma a "minimizar os impactos das intervenções", está previsto para fevereiro de 2026, ou seja, daqui a 19 meses, assume a concessionária em comunicado.

O contrato da empreitada entre a ANA e a multinacional espanhola Acciona foi assinado esta tarde nas instalações do próprio aeroporto e contou com a presença do ministro das Infraestruturas e Habitação e do presidente da Ana.

As obras vão, no entanto, afetar o funcionamento do aeroporto a 10 de setembro, avisou Thierry Ligonnière. Em causa estão intervenções que terão de ser feitas à luz do dia e que, dentro do horário e calendário acordados, não será possível. Assim, o aeroporto ficará totalmente encerrado neste dia.

"Alguns destes trabalhos terão de ser efetuados durante um período mais longo do que aquele que dispomos todas as noites. Esta situação leva-nos a propor o encerramento do aeroporto durante um dia completo, o único dia do ano em que não haverá aviões na pista no Porto", explicou o responsável, que justificou a escolha da data com base em previsões de "condições meteorológicas favoráveis".

As obras de renovação da pista têm em vista colocar o Porto "no mais alto nível de segurança" para que o aeroporto se mantenha "entre os melhores da Europa", assegurou o presidente.

Além da zona da pista, as obras passarão pelas várias áreas adjacentes. Em detalhe, a ANA explica que será feita uma "r
epavimentação completa da camada de desgaste da pista 17-35", "intervenções de reforço estrutural da pista", "ajustamento da geometria da faixa de pista (strip) e na linha de aproximação (sinalização luminosa) das pistas 17 e 35", assim como a troca do sistema de luzes da pista por luzes Led. Além disso, o sistema de drenagem da pista será integralmente renovado e serão instaladas infraestruturas civis para a implementação de equipamentos de navegação (ILS categoria II) na pista 35, que vão permitir operações em baixa visibilidade.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação sublinhou o compromisso do Governo com o "melhoramento" da  infraestrutura aeroportuária do norte, até como forma de "apoio" para o aeroporto Humberto Delgado, na intervenção que antecedeu à assinatura do contrato no valor de 50 milhões de euros.

"Eu sou homem de concretizações e este Governo é um Governo de concretizações. Este é um investimento para Portugal e para os portugueses. É uma revolução, é um processo que irá impactar a vida dos concidadãos e empresas, mas tenho a certeza de que vai capacitar Portugal ao nível das infraestruturas aeroportuárias", reiterou. 

Este que é o segundo maior aeroporto do país terá as condições operacionais reforçadas, afirmaram as partes, "sendo esta a maior intervenção realizada na pista desta infrestrutura", reforça ainda o comunicado. Com o investimento da Ana, o objetivo do desenvolvimento passa, sobretudo, por "acomodar o crescimento do tráfego futuro".

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