Notícia
Rede da Carris vai ser revista quase duas décadas depois
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o presidente da Carris, Pedro Bogas, anunciou que no próximo ano vai começar um estudo sobre a rede de autocarros em Lisboa. Um processo que deverá demorar pelo menos três anos.
09 de Outubro de 2022 às 12:00
Quase duas décadas depois, a rede de autocarros na cidade de Lisboa vai ser alvo de revisão, anunciou o presidente da Carris, Pedro Bogas, na Conversa Capital, o espaço de entrevista do Negócios com a Antena 1.
"Queremos fazer uma revisão da rede da Carris e já no próximo ano vamos começar a contratar os estudos nesse sentido", revela Pedro Bogas.
"A atual rede - chamada rede sete - tem praticamente 20 anos e está na altura de se fazer uma revisão profunda da rede, porque houve ajustamentos à própria dinâmica da cidade e ao seu crescimento mas são remendos", considera o responsável, que assumiu a presidência da Carris este ano. "Há uma altura em que é preciso repensar novamente toda a rede".
Pedro Bogas reconhece ainda que esta mudança está relacionada com as obras do metro. "O fecho da circular do metropolitano vai obrigar a rever, especialmente no interface do Cais do Sodré, todas as carreiras para fazermos uma boa ligação ao metropolitano".
Para já, no próximo ano, está em causa "um diagnóstico dos pontos mais fracos" da rede e a forma como eles podem ser colmatados. E depois, em função desse trabalho, haverá uma segunda fase, "de implantação e comunicação da nova rede".
"Julgo que será um processo que nunca poderá demorar menos do que três anos", antevê Pedro Bogas.
"Queremos fazer uma revisão da rede da Carris e já no próximo ano vamos começar a contratar os estudos nesse sentido", revela Pedro Bogas.
Pedro Bogas reconhece ainda que esta mudança está relacionada com as obras do metro. "O fecho da circular do metropolitano vai obrigar a rever, especialmente no interface do Cais do Sodré, todas as carreiras para fazermos uma boa ligação ao metropolitano".
Para já, no próximo ano, está em causa "um diagnóstico dos pontos mais fracos" da rede e a forma como eles podem ser colmatados. E depois, em função desse trabalho, haverá uma segunda fase, "de implantação e comunicação da nova rede".
"Julgo que será um processo que nunca poderá demorar menos do que três anos", antevê Pedro Bogas.