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Realia facturou 12,3 milhões em Portugal em 2007

A imobiliária espanhola Realia encaixou 12,3 milhões de euros em Portugal ao longo do ano passado, como resultado da venda de 48 apartamentos, revela o comunicado de resultados que a empresa hoje divulgou na Comissão Nacional do Mercado de Valores de Espa

25 de Fevereiro de 2008 às 17:59
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A imobiliária espanhola Realia encaixou 12,3 milhões de euros em Portugal ao longo do ano passado, como resultado da venda de 48 apartamentos, revela o comunicado de resultados que a empresa hoje divulgou na Comissão Nacional do Mercado de Valores de Espanha (CNMV).

A facturação em território português traduz-se num valor médio por imóvel de 256 mil euros, que fica ligeiramente acima dos 231 mil euros de facturação média por imóvel que a Realia tinha conseguido em Portugal no terceiro trimestre do ano passado, período em que a venda de 13 casas rendeu à empresa espanhola três milhões de euros.

A receita gerada pela Realia em Portugal foi igual ou superior à de algumas regiões espanholas. Na Catalunha a Realia registou no ano passado vendas de 12,3 milhões de euros (tal como em Portugal), mas com 37 unidades entregues. Nas Canárias 20 apartamentos renderam à Realia 7,4 milhões de euros. Nas Astúrias a empresa facturou 900 mil euros com oito casas.

No total, ao longo do ano passado as promoções residenciais da Realia geraram receitas de 323,4 milhões de euros, relativos à venda de 1.107 apartamentos. Os mercados mais relavantes foram Madrid (525 casas), Levante (209) e Andaluzia (261).

O volume de negócios da Realia em 2007 ascendeu a 813 milhões de euros, mais 1,1% do que em 2006. O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) subiu 24,4%, para 366,2 milhões de euros. Contudo, o resultado líquido caiu 12,7%, para 140,4 milhões de euros.

As condições difíceis do mercado imobiliário espanhol repercutiram-se nos resultados da Realia, nomeadamente nos activos sob gestão. A superfície total do grupo apenas cresceu 1,6%, para 751-148 metros quadrados, tendo a ocupação descido 0,9 pontos percentuais, para 95,7%.

Por outro lado, o valor bruto dos activos da Realia teve a primeira descida nos últimos quatro anos. Em 2006 os activos estavam avaliados em 6,38 mil milhões de euros, valor que em 2007 desceu para 6,34 mil milhões de euros.

A Realia está em Portugal desde 2003 e participa em três empreendimentos. Dois são em Coimbra, em parceria com a Chamartín Imobiliária, com 45 e 111 apartamentos. O outro é o Espaço do Infante, em Lisboa, da responsabilidade exclusiva da Realia, que deve facturar 19 milhões de euros neste projecto.

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