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"Remuneração dos certificados de aforro é inferior à inflação"
O presidente dos CTT, Estanislau Costa, afirmou hoje que, "com as taxas actuais, a remuneração líquida [dos certificados de aforro] é inferior à taxa de inflação esperada". O líder dos correios nacionais admitiu que a remuneração menos atractiva "afectou muito os balcões" dos CTT.
02 de Fevereiro de 2010 às 18:47
O presidente dos CTT, Estanislau Costa, afirmou hoje que, "com as taxas actuais, a remuneração líquida [dos certificados de aforro] é inferior à taxa de inflação esperada". O líder dos correios nacionais admitiu que a remuneração menos atractiva "afectou muito os balcões" dos CTT.
"Relativamente ao certificado de aforro, foi uma opção que em tempos o Estado fez relativamente àquela remuneração e que efectivamente afectou muito os nossos balcões. Foi uma quebra significativa de actividade. Em alternativa, temos oferecido outros produtos, nomeadamente produtos da CGD, e estamos a pensar em arranjar outras soluções muito simples", disse hoje Estanislau Costa, à margem da assinatura de um protocolo com a Associação Empresarial de Portugal, num evento que decorreu no Porto.
O presidente dos CTT também referiu que a quebra na procura de certificados de aforro levou a uma redução "na ordem dos 30 a 40%" nas receitas das comissões de comercialização deste instrumento financeiro. Os dados, especificou Estanislau Costa, referem-se a 2008.
"Relativamente ao certificado de aforro, foi uma opção que em tempos o Estado fez relativamente àquela remuneração e que efectivamente afectou muito os nossos balcões. Foi uma quebra significativa de actividade. Em alternativa, temos oferecido outros produtos, nomeadamente produtos da CGD, e estamos a pensar em arranjar outras soluções muito simples", disse hoje Estanislau Costa, à margem da assinatura de um protocolo com a Associação Empresarial de Portugal, num evento que decorreu no Porto.