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"Não havia necessidade" de o Estado comprar a Cosec
O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Pedro Seixas Vale, defendeu hoje que "não havia necessidade" de o Estado se substituir aos privados como proprietário da companhia de seguros de crédito Cosec. Penso que o Estado vai manter a racionalidade do negócio , adiantou num encontro com jornalistas.
O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Pedro Seixas Vale, defendeu hoje que “não havia necessidade” de o Estado se substituir aos privados como proprietário da companhia de seguros de crédito Cosec. “Penso que o Estado vai manter a racionalidade do negócio”, adiantou num encontro com jornalistas.
Para Seixas Vale, prova de que não era necessário uma mudança de accionistas na Cosec é o facto de “o mercado corresponder aos interesses dos clientes e das suas necessidades”. O líder da APS recordou que as linhas de financiamento para seguros de crédito disponibilizadas pelas seguradoras de crédito ficaram por utilizar por falta de procura.
Recorde-se que, na sequência de críticas de associações empresariais, o Governo anunciou em Maio a intenção de comprar a totalidade do capital da Cosec, detida em 50% pelo Banco BPI e em 50% pela Euler Hermes, do grupo alemão Allianz. Em Julho, o BPI anunciou ter chegado a acordo com o Estado para vender a sua posição por 27,5 milhões de euros. A concretização do negócio depende agora do entendimento com a Euler Hermes.
Para Seixas Vale, prova de que não era necessário uma mudança de accionistas na Cosec é o facto de “o mercado corresponder aos interesses dos clientes e das suas necessidades”. O líder da APS recordou que as linhas de financiamento para seguros de crédito disponibilizadas pelas seguradoras de crédito ficaram por utilizar por falta de procura.