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PT cria subsidiária para «Wi-Fi» com rede aberta a concorrentes

A Portugal Telecom vai criar uma nova subsidiária designada PT Wi-Fi, negócio de Internet em banda larga sem fios, cuja rede será aberta aos clientes da concorrência, à semelhança da proposta da Vodafone Telecel.

05 de Dezembro de 2003 às 15:38
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A Portugal Telecom vai criar uma nova subsidiária designada PT Wi-Fi, negócio de Internet em banda larga sem fios, cuja rede será aberta aos clientes da concorrência, à semelhança da proposta da Vodafone Telecel.

O grupo PT investiu um milhão de euros no desenvolvimento desta nova tecnologia que permite aceder, sem fios, à Internet em determinados locais onde hajam os chamados «hotspots». Até ao momento, o grupo tem 50 «hotspots» em locais, como aeroportos nacionais, hotéis, estádios, entre outros. O objectivo é chegar aos 450 «hotspots» em 2004.

Miguel Horta e Costa, presidente executivo da PT, não quis mencionar o investimento adicional necessário para a instalação desta rede.

«Estamos ainda a estudar a modalidade, mas acreditamos claramente que o modelo passará pela rede aberta e estamos com intenções de falar com todos os concorrentes», referiu Rogério Canhoto, presidente executivo da nova PT Wi-Fi, quando questionado sobre a abertura ou não da rede, na conferência de imprensa.

A PT segue, então, o modelo desenhado pela concorrente Vodafone Telecel cuja rede de wi-fi também está aberta aos clientes da concorrência. Assim, os operadores evitam a duplicação de «hotspots» e de investimentos em diversos locais. Os clientes das operadoras utilizaram outra rede wi-fi em «roaming».

Este serviço será grátis até ao final de Fevereiro de 2004, sendo que o grupo prevê que o retorno do investimento se atinja em 2008.

O presidente executivo da PT salientou a importância da nova tecnologia, pois esta é a «primeira oferta convergente entre o fixo-móvel». A relevância do evento para Horta e Costa ficou demonstrada com a presença de Êrnani Lopes, presidente do conselho de administração da PT e do próprio ministro da Economia, Carlos Tavares.

«É fundamental incentivar a PT e os outros operadores para continuarem este período de inovação e Portugal não ficará atrás dos concorrentes», disse Carlos Tavares.

Nesta fase, segundo Horta e Costa, a nova empresa ficará sob a alçada da PT SGPS. «A ideia é que a unidade passe com a integração das diferentes áreas de negócio».

As acções da PT cotavam nos 7,76 euros, a cair 1,77%.

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