Notícia
Projecto da Telecinco faz mais danos ao mercado que o da Zon
O encontro de ontem com os jornalistas teve direito a um ponto prévio. "Não costumo fazer apresentações à imprensa", disse, peremptório, Luís Mergulhão, presidente do Omnicom Media Group. Mas o contexto actual de crise, com a quebra de investimento publicitário e a entrada de um novo operador de televisão no mercado nacional, fez o responsável abrir uma excepção.
05 de Fevereiro de 2009 às 00:01
O encontro de ontem com os jornalistas teve direito a um ponto prévio. "Não costumo fazer apresentações à imprensa", disse, peremptório, Luís Mergulhão, presidente do Omnicom Media Group. Mas o contexto actual de crise, com a quebra de investimento publicitário e a entrada de um novo operador de televisão no mercado nacional, fez o responsável abrir uma excepção.
Em primeiro lugar, Luís Mergulhão, que tem como clientes a Vodafone e o Meo, esclarece que o mercado que vai ser disputado pelas quatro televisões está longe do valor apregoado pelos "decisores políticos que se baseiam em valores de tabela".
De acordo com as estimativas da Omnicom, o investimento absorvido pelas televisões a preços de tabela atingiu os três mil milhões de euros em 2008. Valor este muito acima do montante realmente investido: 379,7 milhões de euros, de acordo com a mesma fonte.
Estes números servem de ponto de partida para o responsável máximo desta agência de meios reflectir acerca da entrada de um novo operador privado no mercado televisivo.
"O quinto canal vai disputar um mercado que praticamente não cresce desde 2004". No entanto, para este profissional há ainda uma agravante. Se o quinto canal for atribuído a um projecto que "tenha a ambição de ter muita audiência, isso provocará um verdadeiro desastre, não em termos de concorrência, mas em termos de modelo de negócio que se vai adoptar".
Em primeiro lugar, Luís Mergulhão, que tem como clientes a Vodafone e o Meo, esclarece que o mercado que vai ser disputado pelas quatro televisões está longe do valor apregoado pelos "decisores políticos que se baseiam em valores de tabela".
Estes números servem de ponto de partida para o responsável máximo desta agência de meios reflectir acerca da entrada de um novo operador privado no mercado televisivo.
"O quinto canal vai disputar um mercado que praticamente não cresce desde 2004". No entanto, para este profissional há ainda uma agravante. Se o quinto canal for atribuído a um projecto que "tenha a ambição de ter muita audiência, isso provocará um verdadeiro desastre, não em termos de concorrência, mas em termos de modelo de negócio que se vai adoptar".
