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Programa de remuneração accionista da PT não impede crescimento

O actual programa de remuneração accionista da Portugal Telecom (PT) não limita a capacidade de investimento e de crescimento da empresa, nomeadamente no Brasil, disse Henrique Granadeiro, presidente executivo da PT.

06 de Julho de 2007 às 16:20
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O actual programa de remuneração accionista da Portugal Telecom (PT) não limita a capacidade de investimento e de crescimento da empresa, nomeadamente no Brasil, disse Henrique Granadeiro, presidente executivo da PT.

Henrique Granadeiro adiantou que a recente emissão de obrigações convertíveis de 750 milhões de euros traz mais flexibilidade à empresa para também conseguir fazer face a projectos que surjam. "O que é necessário é que a companhia esteja preparada para fazer face aos seus compromissos de remuneração aos accionistas e a uma estratégia de crescimento que, efectivamente, tem e que não escondemos nunca a ninguém", afirmou Granadeiro à margem de um evento da Fundação PT, citado pela agência Reteurs.

"Sempre dissemos que teríamos que fazer um grande esforço no sentido de remunerar os nossos accionistas mas que isso não punha em causa a nossa capacidade de desenvolvimento e de crescimento", acrescentou o CEO da PT.

A PT tem em curso um programa de remuneração de até 6,2 mil milhões de euros até 2009, através de dividendos, compra de acções próprias e do "spin-off" da PT Multimédia. O programa será cumprido em cerca de 80% até ao final deste ano ou princípios de 2008.

Granadeiro escusou-se a comentar as declarações de membros dos Governos português e brasileiro no sentido de apoiar a criação de um grande operador luso-português. "A PT é uma empresa privada. O quadro de relacionamento da PT é naturalmente com outras empresas. Naturalmente, não vivemos isolados nem do contexto social e político português nem do contexto social e político dos outros países onde operamos", disse.

Henrique Granadeiro salientou, ainda, que a PT investiu 7 mil milhões de euros no mercado brasileiro desde 1998 o que tornou a empresa num parceiro de desenvolvimento da sociedade brasileira.

"Temos conversas com os eleitos pelo povo brasileiro para presidir a uma nova fase de desenvolvimento (do país). É natural que falemos com os protagonistas (governantes)", salientou Granadeiro.

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