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Presidente da TAP admite proposta em consórcio para a Varig
O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, admitiu ao jornal «Estado de S. Paulo», que a companhia portuguesa poderá apresentar uma proposta para a Varig em consórcio.
O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, admitiu ao jornal «Estado de S. Paulo», que a companhia portuguesa poderá apresentar uma proposta para a Varig em consórcio.
Fernando Pinto admite ainda que o fundo de "private equity" canadiano Brookfield é um dos potenciais investidores desse consórcio.
Esta iniciativa, explicou, depende da decisão do juiz do Tribunal do Rio de Janeiro sobre a aceitação da oferta feita por um conjunto de trabalhadores da Varig, reunidos no agrupamento TGV.
No entanto, o gestor diz que a TAP não está associado à proposta apresentada pelos trabalhadores, a única feita no leilão da semana passada.
O Jornal de Negócios tentou confirmar ou desmentir esta possibilidade, ontem avançada por algumas agências brasileiras, mas não teve resposta oficial da TAP.
Em declarações feitas horas antes ao Jornal de Negócios Online, o presidente executivo da TAP garantia apenas que a transportadora não estava envolvida na segunda oferta para a compra da Varig, anunciada ontem.
A identidade do grupo responsável pela nova oferta, descrito como investidor da aviação brasileira, poderá ser conhecida hoje.
Segundo as agências brasileiras, a nova proposta, que manifesta disponibilidade para investir mais de 400 milhões de dólares pela Varig, mas em dinheiro, terá sido feita pela Syn Logística, uma empresa liderada por José Carlos Rocha Lima que já foi presidente da VarigLog.
Entretanto, a companhia aérea brasileira continua a cancelar voos e sob a ameaça iminente de perder parte da sua frota para as locadoras por falta de pagamentos.
Perante um eventual colapso da Varig, a Agência Nacional de Aviação Civil está a finalizar um plano de contingência para a redistribuição das linhas, sobretudo as internacionais, por outras operadoras.