Notícia
Presidente da Ryanair acusa Espanha de falsificação de documentos
Michael O"Leary acusa o Fomento espanhol de falsificar documentos e de querer "linchar" a companhia irlandesa.
Negócios
19 de Setembro de 2012 às 11:04
“Quando és uma grande companhia aérea como nós, às vezes calha-te sofrer por má publicidade. O que acontece é que muita da informação contida nos meios de comunicação espanhola, como se demonstrou, é falsa.”, afirmou Michael O’Leary em entrevista telefónica ao jornal “ABC”.
O presidente da Ryanair mostra-se indignado com a recente “campanha” contra a transportadora aérea e nega todas as acusações feitas por Espanha.
“Quero dizer, e é importante que seja preciso, fez-se referência a documentos com informação falsa elaborados pelo Fomento. Quando a notícia sobre os incidentes foi publicada, enviámos uma carta à ministra para que o dito documento fosse publicado. Mas o governo já confirmou que não existe [documento] ”.
O governo espanhol quer investigar em que condições opera a companhia e certificar-se que esta cumpre todas as medidas impostas pela União Europeia.
O’Leary afirma que a Ryanair cumpre com os requisitos impostos pela UE e salienta que “hoje [quarta-feira] enviámos um convite para que o Fomento e a AESA (Agencia Espanhola de Segurança Aérea) venham a Dublin e realizem, se quiserem, uma inspecção no terreno.”
Quando questionado sobre as várias aterragens de emergência realizadas pelos aviões da companhia irlandesa nas últimas semanas, o presidente da Ryanair responde, chateado, que os jornais é que não informam o público correctamente e que o mesmo aconteceu com outras companhias aéreas, nomeadamente a Iberia e “ninguém mencionou nada nos jornais espanhóis. Quanto à possibilidade de falta de combustível em diversos aparelhos da companhia, devido a voarem “no limite” O’Leary afirma que isso “nem sequer é uma possibilidade” e que “não há maneira de sustentar essa afirmação” pois quem disse isso “nunca dirigiu uma companhia aérea em toda a sua vida”.
Perante a vontade do governo espanhol de cancelar os voos da Ryanair, O’Leary afirma que não irá cancelar nenhuma das rotas e que contribui para o turismo em Espanha. “Damos mais dinheiro aos aeroportos espanhóis do que eles nos dão a nós”, sublinhou o responsável.
No dia 26 de Julho, três aviões aterraram de emergência no aeroporto de Valência. As chamadas feitas pelos comandantes apontavam para falta de combustível. Em comunicado a empresa veio desmentir a notícia e afirmar que as aterragens foram efectuadas devido ao mau tempo na região. Já este mês dois aviões aterraram de emergência, um devido à despressurização da cabine e outro por falta de combustível. A última polémica da companhia, foi num voo para Roma em que passageiros se queixaram de picadas de percevejos no avião.
O presidente da Ryanair mostra-se indignado com a recente “campanha” contra a transportadora aérea e nega todas as acusações feitas por Espanha.
O governo espanhol quer investigar em que condições opera a companhia e certificar-se que esta cumpre todas as medidas impostas pela União Europeia.
O’Leary afirma que a Ryanair cumpre com os requisitos impostos pela UE e salienta que “hoje [quarta-feira] enviámos um convite para que o Fomento e a AESA (Agencia Espanhola de Segurança Aérea) venham a Dublin e realizem, se quiserem, uma inspecção no terreno.”
Quando questionado sobre as várias aterragens de emergência realizadas pelos aviões da companhia irlandesa nas últimas semanas, o presidente da Ryanair responde, chateado, que os jornais é que não informam o público correctamente e que o mesmo aconteceu com outras companhias aéreas, nomeadamente a Iberia e “ninguém mencionou nada nos jornais espanhóis. Quanto à possibilidade de falta de combustível em diversos aparelhos da companhia, devido a voarem “no limite” O’Leary afirma que isso “nem sequer é uma possibilidade” e que “não há maneira de sustentar essa afirmação” pois quem disse isso “nunca dirigiu uma companhia aérea em toda a sua vida”.
Perante a vontade do governo espanhol de cancelar os voos da Ryanair, O’Leary afirma que não irá cancelar nenhuma das rotas e que contribui para o turismo em Espanha. “Damos mais dinheiro aos aeroportos espanhóis do que eles nos dão a nós”, sublinhou o responsável.
No dia 26 de Julho, três aviões aterraram de emergência no aeroporto de Valência. As chamadas feitas pelos comandantes apontavam para falta de combustível. Em comunicado a empresa veio desmentir a notícia e afirmar que as aterragens foram efectuadas devido ao mau tempo na região. Já este mês dois aviões aterraram de emergência, um devido à despressurização da cabine e outro por falta de combustível. A última polémica da companhia, foi num voo para Roma em que passageiros se queixaram de picadas de percevejos no avião.