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Presidente da CGD substitui Castro Guerra na administração da Brisa
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), António de Sousa vai substituir Castro Guerra, ex-presidente da Investimentos e Participações Empresariais (IPE) na administração da Brisa, diz a concessionária em comunicado.
Castro Guerra demitiu-se, recentemente, da administração da IPE, «holding» estatal que será extinta no próximo ano, deixando o seu lugar na administração da Brisa em aberto. O IPE detém uma posição de 5,47% do capital da Brisa, tendo a assembleia geral de accionistas aprovado, a venda dessa posição até ao final do mês de Novembro.
O Grupo Mello já se mostrou disponível para reforçar a sua posição de 20,18% na concessionária de auto-estradas nacional.
A CGD, instituição financeira estatal é detentora de uma participação de 5,27% no capital da Brisa, passando António de Sousa a representar, temporariamente, as duas entidades estatais no conselho de administração da Brisa, com funções não executivos.
«A Brisa procedeu à cooptação de António de Sousa para o preenchimento da vaga resultante da renúncia apresentada por Castro Guerra», acrescenta o comunicado.
João Tallone está responsável pelo modelo de extinção das participações detidas pela IPE.
A administração da Brisa também será reforçada com a integração de um representante da espanhola Acesa.
O CA da Brisa é composto por sete elementos com Vasco de Mello na presidência e João Pedro Rocha e Melo na vice-presidência da concessionária de auto-estradas. Nogueira Leite, João Pereira Bento, João Azevedo Coutinho e Daniel Amaral também integram a administração da concessionária nacional.
As acções da Brisa encerraram nos 4,96 euros, a cair 1,59%.