Notícia
Presidente da CAP: "É difícil imaginar" que novo Governo faça "pior" na agricultura
Álvaro Mendonça e Moura, que lidera a maior organização de agricultores do país, diz ser "difícil imaginar pior do que se passou nos últimos anos na agricultura" e sinaliza que há terreno fértil para mudanças até porque, da esquerda à direita, as posições dos partidos candidatos às eleições estão alinhadas nesse sentido.
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O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Álvaro Mendonça e Moura, defende que "é dificil imaginar" que no campo da agricultura o próximo Governo, mesmo que PS, possa fazer "pior" do que aquilo que se tem assistido nos últimos anos.
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Álvaro Mendonça e Moura diz que 10 de março, dia das eleições legislativas, será "capital" para o país para "saber se os portugueses querem mudar" e que para os agricultores "pode fazer uma enorme diferença", porque "o que tivemos até agora não é propriamente de boas memórias".
Questionado se os partidos à direita serviriam então melhor os interesses dos agricultores, o presidente da CAP respondeu que "a mudança será necessariamente para melhor": "O que posso dizer é que é difícil fazer tão mau como foi feito nos últimos anos. Isso é muito difícil e, portanto, a mudança será necessariamente para melhor. É difícil imaginar pior do que se passou nos últimos anos na agricultura".
Uma perspetiva que mantém "mesmo que seja novamente um governo PS".
O líder da maior organização de agricultores do país aponta que, em todo o espectro político, da esquerda à direita, há consenso de que são precisas mudanças na agricultura, o que ficou patente num debate que a CAP organizou com representantes de cinco partidos/alianças candidatos às eleições. "O mais importante foi a coincidência total de que isto não pode continuar assim. E o próprio representante do PS alinhou-se por esta linha".
"Nunca tinha ouvido um representante do PS ser tão claro na necessidade de mudança", mas "é evidente que o debate teve lugar dia 7 de fevereiro e temos eleições a 10 de março".
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Álvaro Mendonça e Moura diz que 10 de março, dia das eleições legislativas, será "capital" para o país para "saber se os portugueses querem mudar" e que para os agricultores "pode fazer uma enorme diferença", porque "o que tivemos até agora não é propriamente de boas memórias".
Uma perspetiva que mantém "mesmo que seja novamente um governo PS".
O líder da maior organização de agricultores do país aponta que, em todo o espectro político, da esquerda à direita, há consenso de que são precisas mudanças na agricultura, o que ficou patente num debate que a CAP organizou com representantes de cinco partidos/alianças candidatos às eleições. "O mais importante foi a coincidência total de que isto não pode continuar assim. E o próprio representante do PS alinhou-se por esta linha".
"Nunca tinha ouvido um representante do PS ser tão claro na necessidade de mudança", mas "é evidente que o debate teve lugar dia 7 de fevereiro e temos eleições a 10 de março".