Notícia
Português Covet Group investe 50 milhões até 2020 numa "cidade do 'design' em Gondomar
O português Covet Group, detentor de marcas famosas internacionalmente na área do 'design', mobiliário e decoração, como a Boca do Lobo, vai investir 50 milhões de euros até 2020 num novo pólo industrial em Gondomar, Porto.
05 de Janeiro de 2018 às 09:42
Descrita como uma "cidade do 'design'", a Covet Town - cuja primeira pedra é lançada esta sexta-feira, 5 de Janeiro - propõe-se acolher cerca de 2.500 pessoas quando concluída, no final de 2020, prevendo vários edifícios de escritórios para acolher os 43 negócios do grupo, mas também uma área residencial, uma biblioteca e um supermercado "para satisfazer as necessidades dos colaboradores".
Na primeira etapa do protejo, que decorre até final de 2018, está planeado um investimento de 25 milhões de euros, sendo o objectivo final "conjugar num único espaço os 43 negócios" do Covet Group, que emprega actualmente cerca de 500 pessoas de forma directa e outras tantas indirectamente.
Segundo fonte do grupo de Amândio Pereira e Ricardo Magalhães - que nasceu a partir da marca fundadora Boca do Lobo e agrega hoje marcas de mobiliário e iluminação de produção manual em Portugal como a Brabbu, Circu, Delightfull ou Luxxu -, o projecto será desenvolvido num terreno com cerca de 80.000 metros quadrados, na cidade de Gondomar, e "contará com vários edifícios que irão servir as diferentes especialidades".
"Numa lógica de negócio seguida pelo grupo, que promete conjugar os 'thinkers' [pensadores] e os 'makers' [fazedores], a intenção é promover a sinergia entre as diferentes áreas criativas e de comunicação com os artesãos que dão forma ao produto", explicam.
Neste contexto, haverá "espaços criativos destinados às equipas responsáveis pela gestão das marcas, 'marketing', 'marketing' digital, departamento de vendas e 'design studio'", assim como escritórios para acolher os negócios de produção de conteúdos 'online' do grupo (a cargo da WeBlog) e de edição da revista CovetED Magazine, distribuída em mais de 20 países, além de novas instalações para agregar a prototipagem, as unidades de produção e a logística das peças.
Num edifício já existente aquando da aquisição do terreno há salas de trabalho, cozinha, auditório, uma zona de lazer, um campo de futebol exterior e um pavilhão interior, estando ainda prevista "uma área residencial, à semelhança dos bairros dos antigos pólos industriais, para acolher os colaboradores estrangeiros ou de zonas mais distantes do país.
Também projectada para a futura Covet Town - onde já se encontra instalada, desde Novembro passado, a marca Boca do Lobo - está a construção de uma biblioteca, do Museu Covet ("com as colecções mais distintas do grupo") e de um supermercado "para satisfazer as necessidades dos colaboradores".
No espaço exterior que envolve os edifícios serão disponibilizadas aos trabalhadores "diversas actividades ao ar livre como futebol, basquetebol, equitação, e hortas comunitárias", constando ainda do projecto um jardim aberto ao público.
No final de 2018 pretende-se que todos os negócios ligados à gestão e comunicação das marcas do Covet Group tenham já sido transferidos para o novo espaço, numa mudança gradual cuja última etapa será a passagem das valências de produção e logística.
Segundo os promotores, o novo projecto pretende assumir-se como "um pólo industrial de 'design' inovador" que irá "dinamizar a economia, gerando novos empregos na região", propondo-se ainda, através de um centro de formação de novos artesãos, "evitar o desaparecimento das artes manuais, auxiliando na mudança do paradigma da estratégia educacional e cultural no mundo artístico".
"Nós sonhamos em recolher os grandes pensadores, praticantes, 'retailers' [retalhistas], imprensa ou apenas amantes do 'design' para a grande celebração que é o 'design'", sustenta o 'Head' of Design do grupo, Ricardo Magalhães.
Constituído há 14 anos, o Covet Group (anteriormente designado Menina Design) facturou 21 milhões de euros em 2016 e estima ter atingido os 27 milhões de euros em 2017, destacando-se entre os vários negócios que o integram as contribuições da Preggo, responsável pela produção manual do grupo, com cerca de nove milhões de euros, e da marca Boca do Lobo, com cinco milhões de euros.
Os produtos das várias marcas do grupo estão presentes em 80 países, exportando mais de 90% da produção sobretudo para o Reino Unido, EUA, Europa, Canadá, China, América Latina e Emirados Árabes Unidos, e contando com escritórios e 'showrooms' próprios em Londres e nos EUA.
Na primeira etapa do protejo, que decorre até final de 2018, está planeado um investimento de 25 milhões de euros, sendo o objectivo final "conjugar num único espaço os 43 negócios" do Covet Group, que emprega actualmente cerca de 500 pessoas de forma directa e outras tantas indirectamente.
"Numa lógica de negócio seguida pelo grupo, que promete conjugar os 'thinkers' [pensadores] e os 'makers' [fazedores], a intenção é promover a sinergia entre as diferentes áreas criativas e de comunicação com os artesãos que dão forma ao produto", explicam.
Neste contexto, haverá "espaços criativos destinados às equipas responsáveis pela gestão das marcas, 'marketing', 'marketing' digital, departamento de vendas e 'design studio'", assim como escritórios para acolher os negócios de produção de conteúdos 'online' do grupo (a cargo da WeBlog) e de edição da revista CovetED Magazine, distribuída em mais de 20 países, além de novas instalações para agregar a prototipagem, as unidades de produção e a logística das peças.
Num edifício já existente aquando da aquisição do terreno há salas de trabalho, cozinha, auditório, uma zona de lazer, um campo de futebol exterior e um pavilhão interior, estando ainda prevista "uma área residencial, à semelhança dos bairros dos antigos pólos industriais, para acolher os colaboradores estrangeiros ou de zonas mais distantes do país.
Também projectada para a futura Covet Town - onde já se encontra instalada, desde Novembro passado, a marca Boca do Lobo - está a construção de uma biblioteca, do Museu Covet ("com as colecções mais distintas do grupo") e de um supermercado "para satisfazer as necessidades dos colaboradores".
No espaço exterior que envolve os edifícios serão disponibilizadas aos trabalhadores "diversas actividades ao ar livre como futebol, basquetebol, equitação, e hortas comunitárias", constando ainda do projecto um jardim aberto ao público.
No final de 2018 pretende-se que todos os negócios ligados à gestão e comunicação das marcas do Covet Group tenham já sido transferidos para o novo espaço, numa mudança gradual cuja última etapa será a passagem das valências de produção e logística.
Segundo os promotores, o novo projecto pretende assumir-se como "um pólo industrial de 'design' inovador" que irá "dinamizar a economia, gerando novos empregos na região", propondo-se ainda, através de um centro de formação de novos artesãos, "evitar o desaparecimento das artes manuais, auxiliando na mudança do paradigma da estratégia educacional e cultural no mundo artístico".
"Nós sonhamos em recolher os grandes pensadores, praticantes, 'retailers' [retalhistas], imprensa ou apenas amantes do 'design' para a grande celebração que é o 'design'", sustenta o 'Head' of Design do grupo, Ricardo Magalhães.
Constituído há 14 anos, o Covet Group (anteriormente designado Menina Design) facturou 21 milhões de euros em 2016 e estima ter atingido os 27 milhões de euros em 2017, destacando-se entre os vários negócios que o integram as contribuições da Preggo, responsável pela produção manual do grupo, com cerca de nove milhões de euros, e da marca Boca do Lobo, com cinco milhões de euros.
Os produtos das várias marcas do grupo estão presentes em 80 países, exportando mais de 90% da produção sobretudo para o Reino Unido, EUA, Europa, Canadá, China, América Latina e Emirados Árabes Unidos, e contando com escritórios e 'showrooms' próprios em Londres e nos EUA.