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Portugália vai despedir 220 trabalhadores
A PGA iniciou hoje os processos de cessação de 220 contratos de trabalho. Deste total, 141 são trabalhadores portugueses e 79 integram delegações da PGA no estrangeiro (Espanha, França e Itália). Ao serviço da PGA havia 746 funcionários, dos quais 475 vão
A PGA iniciou hoje os processos de cessação de 220 contratos de trabalho. Deste total, 141 são trabalhadores portugueses e 79 integram delegações da PGA no estrangeiro (Espanha, França e Itália). Ao serviço da PGA havia 746 funcionários, dos quais 475 vão ser mantidos nos quadros e 51 vão integrar o quadro de efectivos do Grupo TAP.
Para apoiar os trabalhadores dispensados na sua colocação no mercado de trabalho, a PGA contratou uma empresa especializada em "outplacement", a Transitar, parceira exclusiva da Lee Hecht Harrison em Portugal.
Os resultados da companhia aérea têm vindo a degradar-se nos últimos três anos devido, segundo a própria empresa, ao aumento do preço dos combustíveis, à penetração de empresas suportadas na Internet, com preços mais atractivos, e à entrada das companhias de "Low Cost" que, como o próprio nome indica, oferecem serviços mais baratos ao consumidor.
Como resultado desta conjuntura, a PGA acumulou prejuízos de cerca de 90 milhões de euros e a sua situação financeira tornou-se cada vez mais débil, tendo culminado na compra pela TAP.
Leia amanhã na edição impressa do Jornal de Negócios a entrevista a Luís Lapa, administrador-delegado da Portugália."O modelo de negócio da Portugália estava completamente esgotado".