A APL – Administração do Porto de Lisboa encerrou o exercício de 2003 com um passivo bancário de 87,276 milhões de euros, uma situação que, segundo os auditores KPMG, impossibilitará esta sociedade anónima de capitais públicos de honrar os seus compromissos financeiros.

De acordo com uma ênfase da KPMG, inscrita no relatório e contas da APL, a que o Jornal de Negócios teve acesso, "a manterem-se os actuais níveis de meios libertos operacionais, os investimentos previstos e os compromissos assumidos com as reformas, a capacidade da APL – Administração do Porto de Lisboa, S. A., de solver os seus compromissos financeiros nas respectivas datas de vencimento está dependente da obtenção de crédito, da renegociação das condições dos actuais financiamentos bancários e da alienação de activos não afectos à exploração".

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