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Porto de Lisboa é o maior credor da Associação Académica

A AAL – Associação Académica de Lisboa deve 384,89 mil euros a vários fornecedores, segundo a reclamação aceite pela justiça. Porto de Lisboa e a Unicer são os maiores credores.

Correio da Manhã
17 de Junho de 2015 às 19:28
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Foi publicada esta terça-feira, 16 de Junho, a lista provisória de créditos sobre a Associação Académica de Lisboa, no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER), apresentado em Maio último: o valor global em dívida ascende a 384.894,77 euros, de acordo com o documento consultado através do "site" Citius.

 

Na lista sobressai a APL – Administração do Porto de Lisboa, à qual foi reconhecida uma dívida de 126,88 mil euros, equivalente a 32,97% do direito de voto no plano de recuperação.

 

O segundo maior valor em falta pela AAL é de 58,84 mil euros, à Unicer Bebidas. A dona das marca de cerveja Super Bock  é detentora de 15,29% dos direitos de voto sobre o plano de recuperação da AAL.

 

A Câmara Municipal de Lisboa e a Associação de Bombeiros Voluntários de Lisboa, com 50 mil euros e 49,02 mil euros, respectivamente, são os terceiro e quarto maiores credores. O valor reclamado e reconhecido confere-lhes 12,99% e 12,74% dos direitos de voto na recuperação da associação de estudantes.

 

Ao Fisco, a AAL tem uma dívida, reconhecida, de 12,06 mil euros (3,13% dos direitos de voto).

 

A lista, conhecida esta terça-feira, fica completa com as entidades: Associação de Estudantes do IST, Associação de Estudantes do ISEGI, BRD, Consbiplus, Davicer, EDP Comercial, EGEO, Feeders, Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa, Ritmo para a Música, SPA – Sociedade Portuguesa de Autores e Sumol+Compal.

 

A agência Lusa avançou em 27 de Maio último a notícia da entrada do PER da Associação na justiça, adiantando que o passivo era de 200 mil euros.

 

No dia seguinte, 28 de Maio, em notícia veiculada pelo site "Canal Superior", o presidente da AAL recusava o termo "falida" ou "insolvente" para a organização que lidera: "A única coisa que a AAL fez foi, para tentar facilitar um pouco a sua vida, requerer o PER, uma vez que este processo de dificuldades financeiras se tem arrastado há já alguns anos e se tem traduzido na penhora de algumas contas e da limitação da nossa actividade», afirmou então Diogo Duarte.

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