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Plano de investimento da Jerónimo Martins pode não ser cumprido

Luís Palha, CEO da Jerónimo Martins, diz que ainda lhe falta realizar bastante do plano de investimento de 2006, orçado em cerca de 250 a 300 milhões de euros. “Aquilo a que nos tínhamos proposto era abrir oito lojas de cada um dos formatos por ano, mas é

21 de Setembro de 2006 às 18:12
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Luís Palha, CEO da Jerónimo Martins, diz que ainda lhe falta realizar bastante do plano de investimento de 2006, orçado em cerca de 250 a 300 milhões de euros. "Aquilo a que nos tínhamos proposto era abrir oito lojas de cada um dos formatos por ano, mas é natural que não consigamos isso", salientou o responsável.

"Tem havido alguns atrasos, não devido à Jerónimo Martins, mas à própria morosidade dos processos, o que faz com que o plano inicial possa ser cumprido, mas com muito esforço", afirmou.

Luís Palha diz também que "estamos muito concentrados num processo de crescimento rápido na Polónia, mas não temos uma estrutura suficiente para termos muitas prioridades a serem executadas ao mesmo tempo". No que diz respeito a novas geografias (outros países de Leste), "estamos a pensar, mas não estamos a agir".

Farmácias na Polónia em teste

No que diz respeito à constituição de uma rede de farmácias na Polónia, "estamos em testes e em devido tempo veremos se a oportunidade que neste momento parece interessante acontecerá ou não. Não posso falar mais sobre este projecto na Polónia até termos informações concretas quer sobre o funcionamento dos mercados, quer sobre eventuais restrições". "Não estamos em condições de falar", acrescentou Luís Palha.

De acordo com o "Warsaw Business Journal" de final de Agosto, a Jerónimo Martins está a acelerar os planos para a constituição de uma rede de farmácias na Polónia, país onde já está presente através da Biedronka, uma rede de lojas de desconto.

Para tal, foi já constituída uma empresa, a Bliska Apteka. A autoridade da concorrência da Polónia já deu "luz verde" para que Farmindústria-Investimentos Participações e Gestão, da Associação Nacional de Farmácias (ANF), passe a deter 50% do capital deste anova empresa.

A "joint-venture" da JM com a ANF para a Polónia chegou a estar em risco, pois a instituição liderada por João Cordeiro ambicionava o controlo da parceria, algo em que a distribuidora não estava interessada. A solução passou assim por constituir uma "joint-venture" em partes iguais.

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