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Pirataria e Internet fazem cair a pique vendas do mercado áudio

A facturação do mercado áudio português está a cair em pique, afectada pela concorrência desleal da pirataria das feiras e dos mercados e os “downloads “ realizados na internet.

Negócios 26 de Abril de 2007 às 13:10
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A facturação do mercado áudio português está a cair em pique, afectada pela concorrência desleal da pirataria das feiras e dos mercados e os "downloads " realizados na internet.

O ano passado as vendas do sector atingiram 48 milhões de euros, uma quebra de 40% face a 2003, ano em que o volume de foi na ordem dos 81 milhões de euros. Esta situação é a principal preocupação da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP).

Eduardo Simões, director-geral da associação, afirma que há uma grande crise no sector, e não é de "talento", mas sim resultado da usurpação de direitos. O tema ganha particular atenção hoje, data em que em se celebra o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, uma efeméride criada pelas Nações Unidas e que este ano tem como lema.

"Encorajar a Criatividade". A nível gobal estima-se que a falsificação de produtos é anualmente a causa directa de um prejuízo de tês mil milhões de euros.

O valor económico da criação é precisamente o tema exclusivo de uma edição especial do Jornal de Negócios sobre Propriedade Intelectual que hoje se publica. Com entrevistas a Eduardo Simões,  Pedro Wallenstein e Miguel Guedes, presidente e  director-geral da Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, repsctivamente, e a Pedro Osório, dirigente da Sociedade Portuguesa de Autores, o suplemento diagnostica os principais problemas em torno da Propriedade Intelectual e as soluções para combater este crime económico.

Além disso, são ainda identificadas as prioridades do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual e as acções em curso que marcam este Dia Mundial da Propriedade Intelectual

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