Notícia
Pirataria e Internet fazem cair a pique vendas do mercado áudio
A facturação do mercado áudio português está a cair em pique, afectada pela concorrência desleal da pirataria das feiras e dos mercados e os “downloads “ realizados na internet.
A facturação do mercado áudio português está a cair em pique, afectada pela concorrência desleal da pirataria das feiras e dos mercados e os "downloads " realizados na internet.
O ano passado as vendas do sector atingiram 48 milhões de euros, uma quebra de 40% face a 2003, ano em que o volume de foi na ordem dos 81 milhões de euros. Esta situação é a principal preocupação da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP).
Eduardo Simões, director-geral da associação, afirma que há uma grande crise no sector, e não é de "talento", mas sim resultado da usurpação de direitos. O tema ganha particular atenção hoje, data em que em se celebra o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, uma efeméride criada pelas Nações Unidas e que este ano tem como lema.
"Encorajar a Criatividade". A nível gobal estima-se que a falsificação de produtos é anualmente a causa directa de um prejuízo de tês mil milhões de euros.
O valor económico da criação é precisamente o tema exclusivo de uma edição especial do Jornal de Negócios sobre Propriedade Intelectual que hoje se publica. Com entrevistas a Eduardo Simões, Pedro Wallenstein e Miguel Guedes, presidente e director-geral da Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, repsctivamente, e a Pedro Osório, dirigente da Sociedade Portuguesa de Autores, o suplemento diagnostica os principais problemas em torno da Propriedade Intelectual e as soluções para combater este crime económico.
Além disso, são ainda identificadas as prioridades do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual e as acções em curso que marcam este Dia Mundial da Propriedade Intelectual