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Petrocer e Estado querem Galp na Bolsa em 2005 (act)

A Petrocer e a Parpública querem realizar a oferta pública de venda inicial da Galp Energia em 2005, anunciou hoje Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da Petrocer, na cerimónia de assinatura do acordo, para a aquisição de 40,79% da petrolífera, por 85

Negócios 03 de Agosto de 2004 às 17:34
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Para além deste encaixe total, o Estado e a Parpública beneficiam ainda da distribuição antecipada de dividendos, no valor de 1,048 mil milhões de euros, este ano, e de mais 313 milhões de euros, sobre forma de dividendos extraordinários a pagar no próximo ano.

No âmbito do acordo, a Petrocer pode nomear seis administradores não executivos, ficando a Parpública com a responsabilidade de nomear o presidente do Conselho de Administração, mais cinco administradores não executivos.

O CEO será nomeado por comum acordo, durante o primeiro mandato deste núcleo de accionistas, passando a ser da responsabilidade da Petrocer a partir do segundo mandato. Além do CEO, a Comissão executiva terá mais quatro gestores.

O acordo parassocial assinado entre a Petrocer e a Parpública, que vincula a "holding" do Estado apenas a uma participação de 9,22%, determina as matérias que têm de ser decididas por maioria qualificada (portanto 14 dos 17 administradores).

É o caso das alterações aos estatutos, aprovação dos objectivos e linhas gerais de orientação estratégica da Galp e participadas, plano de investimentos ou desinvestimentos estratégicos (superior a 50 milhões de euros), emissões de valores mobiliários e empréstimos superiores a 100 milhões de euros, parcerias estratégicas na área energética e participação em negócios não incluídos na actividade principal da Galp.

A Petrocer compromete-se a manter as acções da Galp por cinco anos (prazo de indisponibilidade), havendo após esse prazo direitos de preferências recíprocos.

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