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Pedro Nuno Santos: Contrato com os CTT vai ser prorrogado

O ministro das Infraestruturas disse no Parlamento que o contrato de concessão dos CTT para serviço postal universal, que termina em 2020, vai ser prorrogado, atribuindo os atrasos nas negociações à crise pandémica.

Bloomberg
15 de Dezembro de 2020 às 19:40
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O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou esta terça-feira no Parlamento que o contrato de concessão dos CTT para serviço postal universal, que termina no final deste ano, vai ser prorrogado.


"Estamos a trabalhar com a empresa privada para garantir que o serviço universal possa continuar", afirmou o governante, acrescentando que "nesta fase por razões da crise pandémica temos trabalho negocial que ainda está em curso". "Vai ter que haver uma prorrogação desse contrato até estarmos em condições de fechar o próximo contrato", afirmou.


O ministro que voltou a  dizer que em termos de propriedade dos CTT não exclui cenários, garantiu ainda que o porte pago para a imprensa regional e local "tem de estar garantido nesse contrato de concessão".

"Não queremos estar sujeitos a qualquer pressão de tempo", afirmou o ministro, justificando que "as negociações não são fáceis e o contexto não é o mais fácil para o próprio Estado".

"O atual contrato vai ser prorrogado. O Estado português quer assegurar que no essencial o serviço universal terá continuidade e defenderemos sempre o interesses dos portugueses e a continuação do serviço", disse Pedro Nuno Sanos, acrescentando que "os CTT, empresa privada,  neste momento sabe bem que o Estado português e o Governo vão defender muito bem e de forma muito assertiva o interesse dos portugueses".

"A minha expectativa é que nós não teremos problemas nessa negociação", disse ainda.

Na semana passada, o presidente dos CTT já tinha adiantado que estava a negociar com o Governo a extensão da prestação do serviço postal universal. "O que está a ser tratado e discutido são justamente as condições para a extensão do atual contrato", disse João Bento em declarações à Lusa. "Estamos a negociar justamente com o Governo o que serão as condições para essa extensão", que é "temporária", e "também as condições para o lançamento do concurso" para a prestação do serviço universal postal, explicou.

Relativamente ao concurso do contrato para a nova concessão, assegurou que "certamente nos apresentaremos desde que, como sempre afirmei e continuo a afirmar, as condições sejam de sustentabilidade para o operador, condições essas que no atual contrato deixaram de estar presentes e, portanto, sobre esse ponto de vista, ainda bem que ele chega ao fim".

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