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Pedidos 4,5 anos de prisão para presidente da Telefónica

A acusação pública pede quatro anos e meio de prisão para César Alierta, o actual presidente da Telefónica, a aplicação de uma multa de 216.364,357 euros e a confiscação dos lucros obtidos de forma ilegal no valor de 1.862.726 euros. A acusação pede a mes

12 de Julho de 2005 às 08:12
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A acusação pública pede quatro anos e meio de prisão para César Alierta, o actual presidente da Telefónica, a aplicação de uma multa de 216.364,357 euros e a confiscação dos lucros obtidos de forma ilegal no valor de 1.862.726 euros. A acusação pede a mesma pena de prisão e multa para o sobrinho de Alierta, Alejandro Luzón.

Já em relação a Cristina Placer, esposa de Alierta, a acusação pública pede que seja arquivado o processo, na presunção de que a sua participação no crime de corrupção foi feita por indicação do seu marido e sem que ela tivesse consciência dos objectivos.

O caso reporta-se a uma operação de compra e venda de acções da Tabacalera, referentes a 1997, quando César Alierta dirigia a companhia de tabacos.

Segundo a acusação, Alierta fez-se valer do seu cargo na Tabacalera para "através da aquisição de acções da empresa, aproveitar em seu próprio benefício certa informação privilegiada a que tinha tido acesso apenas pelas suas funções empresariais e por ter contribuído decisivamente para a sua elaboração e tendo consciência que a divulgação da informação faria subir o preço das acções da companhia".

Segundo a acusação, Alierta beneficiou do facto de a Tabacalera ter decidido adquirir os principais activos da tabaqueira americana Havatampa e ter deliberado aumentar os preços do tabaco.

Para realizar a operação de compra e vende da acções Alierta terá contado com o sobrinho como testa de ferro.

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