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Patrões europeus alertam UE para "a perda de competitividade" e para a "burocracia europeia"

As federações empresariais de 35 países europeus, membros da BusinessEurope, elaboraram um documento que batizaram de "Declaração de Madrid", tendo sido entregue ao Governo espanhol, que a partir do próximo 1 de julho ocupa a presidência rotativa do Conselho da UE.

Bruno Colaço
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As federações empresariais de 35 países europeus, membros da BusinessEurope, elaboraram um documento que batizaram de "Declaração de Madrid", tendo sido entregue a Nadia Calviño, vice-primeira-ministra de Espanha.

O objetivo da entrega deste documento foi formular as prioridades das empresas europeias, de forma a que a presidência espanhola do Conselho da UE, que terá início a 1 de julho, as tenha em conta durante o seu mandato.

A declaração alerta para as questões como "a perda de competitividade e a burocracia europeia", explica a Confederação Empresarial de Portugal, no comunicado enviado ao Negócios.

Para explicar a necessidade deste documento, o presidente da confederação dos patrões, Armindo Monteiro, frisa que "perda de competitividade da UE é gritante".

"As empresas afundam-se em encargos legislativos, com 502 novas obrigações europeias dirigidas às empresas entre 2017 e 2022, que representam 3670 páginas de regulamentação", começa por explicar o líder da CIP, que destaca ainda o peso dos preços da energia, "muito superiores aos dos EUA", sendo esta "uma situação que não se deverá corrigir no curto prazo", alerta.

Assim, a declaração pede à UE que sejam tomadas algumas medidas como "reduzir a excessiva carga regulamentar", "aprofundar o mercado interno e assegurar condições de concorrência equitativa" e "assegurar o abastecimento de energia a preços competitivos".

É ainda pedido que sejam criadas "oportunidades no mercado internacional para as empresas europeias".

Em suma , "os presidentes das federações empresariais europeias defendem uma abordagem estratégica centrada no aumento da competitividade, para que a União Europeia seja atrativa para o investimento no contexto internacional e inverta a tendência dos últimos anos", refere o comunicado.

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