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Pandemia leva grupos de saúde privados a prejuízos em 2020

Os grupos Luz Saúde, CUF e Lusíadas Saúde encerraram o ano passado com as contas no vermelho.

O Regulamento Geral sobre a Protecção de Dados (“RGPD”) não veio impor uma ruptura ou mudança significativa das anteriores práticas e políticas em matéria de privacidade, porque a protecção de dados pessoais foi sempre uma grande preocupação do Grupo Luz Saúde. O novo quadro legal traz, no entanto, novos desafios em matéria de data governance e, em geral, de compliance com as novas regras, o que obrigou a uma revisão dos processos/procedimentos para a recolha e tratamento de dados pessoais, bem como a adaptação dos (e/ou investimento em) sistemas de informação, ou ainda o desenho de novos produtos e serviços.
Está em curso um exigente programa interno de compliance com o RGPD que vai decorrer até ao início de maio, sendo que neste momento o principal foco reside na definição de novos processos e procedimentos que serão aplicados transversalmente a toda a actividade Grupo Luz Saúde, de forma a assegurar que as operações de tratamento de dados estão em conformidade com as novas regras sobre a protecção de dados.
Já temos um encarregado de dados pessoais, que começou a colaborar com o Grupo Luz Saúde há bastante tempo. Como começamos a transição para o RGPD em 2016, antecipamo-nos à contratação do encarregado de dados e conseguimos identificar um recurso que está alinhado com os restantes colaboradores do Grupo Luz Saúde.
O cumprimento do programa de compliance em curso prevê que o Grupo Luz Saúde esteja em condições de assumir as novas obrigações impostas pelo RGPD a partir de maio.
O mais desafiante tem sido a implementação de uma política de awareness para o cumprimento das novas regras comum a todas as unidades de saúde do Grupo Luz Saúde e seus colaboradores, sem excepção, seja através da realização de sessões formativas ou pela revisão de situações comportamentais que estejam em desconformidade com o RGPD.
04 de Junho de 2021 às 09:14
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A pandemia teve um impacto negativo nas contas de três dos maiores grupos de saúde privados que operam em Portugal. Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Público, os prejuízos deveram-se a um aumento dos gastos e à redução da atividade assistencial durante os primeiros meses de 2020, que não foi compensada pela recuperação no segundo semestre. 

O grupo Luz Saúde fechou o ano com prejuízos de 16,3 milhões de euros, um valor que compara com lucros de 16,7 milhões registados no ano anterior. O grupo, que gere o hospital Beatriz Ângelo, em Loures, em regime de parceria público-privada (PPP), refere que esta unidade teve um impacto "determinante" nas perdas e apresentou, por isso, um "pedido fundamentado de reequilíbrio financeiro ao Estado", refere o Público. 

Já o grupo CUF chegou ao fim de 2020 com prejuízos de 23,8 milhões de euros, face a lucros de 29 milhões registados no período homólogo. Também a CUF fez um pedido de reequilíbrio financeiro ao Estado, devido aos contratos das PPP. 

Por sua vez, o grupo Lusíadas Saúde apresentou um resultado líquido negativo de 18,5 milhões de euros, que compara com lucros de nove milhões em 2019, que é justificada com a perda de receitas.

Apesar dos resultados negativos, os grupos mantiveram as intenções de investimento, nomeadamente a abertura de novas unidades e a expansão de unidades existentes. 

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