Notícia
Panasonic e Canon suspendem parte das operações devido a protestos na China
A Panasonic e a Canon decidiram suspender parte das suas operações, após as suas fábricas terem sido atacada por protestos anti-Japão, noticiou a BBC.
17 de Setembro de 2012 às 10:23
A Panasonic decidiu suspender as suas operações em duas fábricas, após estas terem sido atacadas por protestos anti-Japão. A unidade de Qingdao ficará fechada até 18 de Setembro.
O mesmo está a acontecer com a Canon que decidiu encerrar três das suas unidades na China.
Estes ataques fazem parte de protestos que estão a ocorrer por toda a China e que têm afectado outras companhias, como a Toyota, noticiou a BBC.
Não foi possível saber se esta interrupção irá afectar a produção das duas empresas.
Esta situação desenrolou-se devido a uma disputa territorial entre os dois países.
Os protestos contra as empresas japonesas surgiram dias depois do Japão anunciar a compra de três das ilhas do arquipélago Senkaku (Diaoyu na China), cuja soberania é disputada também por Taiwan. China e Japão são os principais interessados nas ilhas, inabitadas mas ricas em recursos naturais.
Desde a última quinta-feira, seis navios de reconhecimento chineses patrulharam as águas territoriais das Senkaku, ignorando avisos de autoridades japonesas, noticiou a agência Estado.
Em comunicado o governo chinês justificou o envio das embarcações como medida para "demonstrar a jurisdição da China sobre as ilhas Diaoyu e suas ilhotas adjuntas e garantir os interesses marítimos do país".
O governo japonês, por sua vez, respondeu à presença dos barcos na região, afirmando que "tomará todas as medidas possíveis para assegurar a segurança" nas ilhas, afirmou o primeiro-ministro Yoshihiko Noda.
A agência recordou que o conflito territorial em torno das ilhas é um constante foco de rivalidade nas relações entre as duas nações. A administração das ilhas foi transferida pelos Estados Unidos ao Japão em 1971.
O mesmo está a acontecer com a Canon que decidiu encerrar três das suas unidades na China.
Não foi possível saber se esta interrupção irá afectar a produção das duas empresas.
Esta situação desenrolou-se devido a uma disputa territorial entre os dois países.
Os protestos contra as empresas japonesas surgiram dias depois do Japão anunciar a compra de três das ilhas do arquipélago Senkaku (Diaoyu na China), cuja soberania é disputada também por Taiwan. China e Japão são os principais interessados nas ilhas, inabitadas mas ricas em recursos naturais.
Desde a última quinta-feira, seis navios de reconhecimento chineses patrulharam as águas territoriais das Senkaku, ignorando avisos de autoridades japonesas, noticiou a agência Estado.
Em comunicado o governo chinês justificou o envio das embarcações como medida para "demonstrar a jurisdição da China sobre as ilhas Diaoyu e suas ilhotas adjuntas e garantir os interesses marítimos do país".
O governo japonês, por sua vez, respondeu à presença dos barcos na região, afirmando que "tomará todas as medidas possíveis para assegurar a segurança" nas ilhas, afirmou o primeiro-ministro Yoshihiko Noda.
A agência recordou que o conflito territorial em torno das ilhas é um constante foco de rivalidade nas relações entre as duas nações. A administração das ilhas foi transferida pelos Estados Unidos ao Japão em 1971.