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Páginas Amarelas avançam com Processo Especial de Revitalização

As Páginas Amarelas (PA), principal empresa de listas telefónicas em Portugal, entregaram na segunda-feira um Processo Especial de Revitalização no Tribunal de Comércio em Lisboa, informou hoje o director-geral aos trabalhadores.

16 de Julho de 2013 às 13:10
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Num comunicado enviado aos 264 trabalhadores das PA, a que a Lusa teve hoje acesso, Fernando Bernardino explicou que empresa decidiu avançar com este processo devido às dificuldades económicas e financeiras que está a atravessar, nomeadamente a quebra de publicidade.

 

"O negócio das Páginas Amarelas tem vindo a decair ao longo dos últimos anos, em linha com a tendência verificada globalmente em empresas deste ramo de actividade", adianta o director-geral na missiva, depois de uma reunião com todos os directores.

 

Entre 2010 e 2012, as receitas das PA caíram para metade, sendo que no ano passado o recuo foi de 25%, devido à "queda global do negócio de listas em todo o mundo, decréscimo do mercado da publicidade em Portugal e uma conjuntura pouco favorável às pequenas e médias empresas" no mercado português, as quais representam a mais de 90% dos clientes das Páginas Amarelas.

 

"A administração acredita que este processo é essencial para poder alcançar a viabilidade futura do negócio das Páginas Amarelas", referiu o director-geral.

 

Além disso, "assegura a todos os clientes e fornecedores que este processo especial de revitalização não afectará o cumprimento das obrigações contratuais da empresa", concluiu na carta Fernando Bernardino.

 

Num comunicado à imprensa, a empresa adianta que a PA "pretende adaptar-se à actual procura em termos de publicidade e reorientar o seu negócio para outras áreas onde o mercado tem dado recentemente boas indicações, apesar da forte concorrência, estando previsto o lançamento de novos produtos na área 'mobile' [telemóveis], nas redes sociais e de 'e-commerce'".

 

As Páginas Amarelas são detidas actualmente em 80% pela MCFG Investments, BVBA, estando os restantes 20% nas mãos da Portugal Telecom (PT).

 

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