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Orey Antunes agrava prejuízos no primeiro trimestre para 230 mil euros

A Orey Antunes registou perdas de 229.415 euros entre Janeiro e Março de 2016, contra um prejuízo de 98.671 euros no período homólogo de 2015. O grupo vai desinvestir nos activos imobiliários detidos em carteira que não sejam considerados estratégicos.

Bloomberg
Negócios 16 de Junho de 2016 às 20:52
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Nos primeiros três meses de 2016, a Orey Antunes reportou um resultado consolidado negativo de 229.415 euros, um agravamento face aos 98.671 euros de perdas no mesmo período do ano precedente.

  

O EBITDA (resultados antes de gastos financeiros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 1,41 milhões de euros, contra 1,03 milhões um ano antes, revelou a empresa no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

A 31 de Março de 2016, os activos sob gestão/custódia da Orey Financial eram de 154,76 milhões de euros.

 

Diz ainda o grupo que no primeiro trimestre de 2016 o seu activo total ascendeu a 130,53 milhões de euros. "O crescimento comparado com Dezembro de 2015 é principalmente explicado pelo crescimento associado ao Brasil (+3,6 milhões de euros), e ao crédito a clientes (+3,8 milhões de euros)", refere.

 

O grupo Orey tem presença no sector financeiro em Portugal através da sua subsidiária Orey Financial e, no que respeita a Espanha, através do Banco Inversis – depois de, a 8 de Janeiro deste ano, ter comprado 49,99% do mesmo, por 21,74 milhões de euros.

 

Por segmentos, a presença da Orey em "private equity" é feita através do fundo Orey Capital Partners – Transports and Logistics, sociedade de direito luxemburguês - uma sociedade de investimento em capital de risco gerida pela Orey Capital Partners GP.

 

Actualmente, neste segmento, a estratégia do grupo passa por gerir os projectos em curso não estando previstos novos investimentos nesta área, refere o comunicado.

 

No que diz respeito aos investimentos alternativos, estes são realizados realizados pelas empresas FAWSPE e OpIncrível dizem respeito à gestão e negociação de operações "distressed" com forte potencial superavitário, em território brasileiro. "Estes investimentos têm uma duração temporal superior a um ano e o seu retorno só é realizável no final dos processos judiciais que envolvem os activos subjacentes. Neste contexto, a Orey continua a trabalhar para a materialização do retorno dos investimentos nesta área, embora possa ser um caminho ainda longo", explica o grupo.

 

Quanto ao património imobiliário do grupo, traduz-se nos investimentos em imóveis efectuados directa ou indirectamente, em qualquer território, podendo ser feitos numa lógica de arrendamento ou de promoção imobiliária. "A estratégia do grupo no que respeita ao investimento imobiliário passa por desinvestir nos activos detidos em carteira que não sejam estratégicos para o grupo", salienta o comunicado.

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