Notícia
Obras de 2,8 milhões na fortaleza de Peniche começam em fevereiro
Empreitada deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2023, um ano antes das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Projeto tem em vista a preservação da memória histórica da Fortaleza de Peniche e da Luta do povo português contra a ditadura.
14 de Janeiro de 2022 às 20:10
O Governo anunciou esta sexta-feira que as obras no valor de 2,8 milhões de euros para a instalação do Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, vão arrancar no próximo mês de fevereiro. A empreitada deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2023, um ano antes das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Esta intervenção concretiza um compromisso do Governo de "criar um museu verdadeiramente multidisciplinar, cuja missão seja a de contribuir para a preservação da memória histórica da Fortaleza de Peniche e da Luta do Povo Português e, em particular, da Resistência à Ditadura, pela Liberdade e pela Democracia e sua transmissão às gerações mais jovens".
"O projeto museológico do Museu Nacional Resistência e Liberdade deverá ser apresentado em breve, decorrendo do levantamento de toda a documentação e objetos que possam integrar o programa museológico, realizado pelo Instituto de História Contemporânea da Nova, com a colaboração da DGLab, da Fundação Mário Soares, do Centro de Estudos Sociais, entre outros", indica o Ministério da Cultura, em comunicado.
No museu, é contada a história Ditadura Militar, o Estado Novo até 25 de Abril, sem esquecer a Guerra Colonial. São também abordadas histórias sobre outras antigas prisões políticas do país, nomeadamente as do Aljube, Caxias, Sede da PIDE, Forte de São João Batista e Campo do Tarrafal (em Cabo Verde).
As obras na Forteleza de Peniche começaram em 2017, com uma primeira intervenção com vista a "proteger e preservar a integridade deste monumento de importância única na história recente de Portugal, permitindo a sua valorização, interpretação e fruição pública dos seus espaços simbólicos".
Em 25 de abril de 2019, foi inaugurada a exposição "Por teu Livre Pensamento", instalada nos espaços fora dos edifícios prisionais principais, e um memorial com os nomes de todos os presos políticos deste estabelecimento prisional, entre os quais se destacam vários militantes do PCP, incluindo o antigo secretário-geral Álvaro Cunhal.
Desde então, o monumento nacional recebeu a visita de cerca de 250 mil visitantes.
Esta intervenção concretiza um compromisso do Governo de "criar um museu verdadeiramente multidisciplinar, cuja missão seja a de contribuir para a preservação da memória histórica da Fortaleza de Peniche e da Luta do Povo Português e, em particular, da Resistência à Ditadura, pela Liberdade e pela Democracia e sua transmissão às gerações mais jovens".
No museu, é contada a história Ditadura Militar, o Estado Novo até 25 de Abril, sem esquecer a Guerra Colonial. São também abordadas histórias sobre outras antigas prisões políticas do país, nomeadamente as do Aljube, Caxias, Sede da PIDE, Forte de São João Batista e Campo do Tarrafal (em Cabo Verde).
As obras na Forteleza de Peniche começaram em 2017, com uma primeira intervenção com vista a "proteger e preservar a integridade deste monumento de importância única na história recente de Portugal, permitindo a sua valorização, interpretação e fruição pública dos seus espaços simbólicos".
Em 25 de abril de 2019, foi inaugurada a exposição "Por teu Livre Pensamento", instalada nos espaços fora dos edifícios prisionais principais, e um memorial com os nomes de todos os presos políticos deste estabelecimento prisional, entre os quais se destacam vários militantes do PCP, incluindo o antigo secretário-geral Álvaro Cunhal.
Desde então, o monumento nacional recebeu a visita de cerca de 250 mil visitantes.