Uma vez que nenhum candidato ao Universal Mobile Telecommunications (UTMS) poderá deter participação no capital de outro concorrente, a EDP e a Sonae terão que decidir as suas pretensões neste concurso.

Se a Optimus concorrer à quarta licença UMTS, a EDP para validar a sua candidatura através da Oni, terá de vender a sua posição na operadora móvel de Belmiro de Azevedo. O mesmo acontece com a Sonae se pretender entrar no concurso com Novis, hipótese rejeitada no entanto pelos seus accionistas, informa o «Diário Económico» na sua edição de hoje.

No entanto, a Oni garante que «sempre foi nossa intenção concorrer directa ou indirectamente a uma licença» podendo, neste caso, as negociações de parceria com a Telecel ser decisivas. Deste modo, o impasse seria resolvido através da saída da EDP na Optimus, não tendo, no entanto, chegado ao Instituto de Comunicações de Portugal (ICP) qualquer pedido de alteração na estrutura accionista da Optimus, imprescindível no âmbito do contrato de licenciamento.

A solução avançada por este jornal passa pela candidatura em separado da EDP e da Sonae, ficando neste caso a Optimus em desvantagem, face aos seus concorrentes directos, a TMN e à Telecel.