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Novas empresas crescem acima do número de insolvências

No primeiro semestre deste ano as insolvências de empresas baixaram 4,3% face ao ano passado, enquanto as constituições de novas empresas cresceram 6,3%, revelam as estatísticas divulgadas esta quinta-feira pela Iberinform.

06 de Julho de 2017 às 13:22
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Entre Janeiro e Junho deste ano o número de empresas insolventes caiu para as 3.717, menos 4% que no mesmo período do ano passado. Em contrapartida, as constituições de novas empresas aumentaram 6,3% face ao período homólogo, contabilizando-se no final do semestre um total acumulado de 21.790 novas empresas constituídas.

 

O levantamento foi efectuado pela consultora Iberinform, que se concentra sobretudo no mês de Junho durante o qual, comparativamente ao período homólogo de 2016, a diminuição de insolvências foi de dois dígitos, atingindo os 11,4%. Assim, foi declarada a insolvência de 2.077 empresas (mais 15,6% que em igual período de 2016), mas o número de declarações de insolvência requerida baixou 22,2% e as declarações de insolvência apresentada tiveram uma quebra de 23%. Também os planos de insolvência aumentaram de um total de 55 em Junho de 2016 para 65 em Junho deste ano, o equivalente a um aumento de 18%.

 

Lisboa foi o distrito onde se registaram mais insolvências (1.077), logo seguido do Porto (748). Braga e Coimbra apresentaram decréscimos significativos, com menos 21,8% e 27,6% respectivamente, assinala a consultora.

 

Por sectores, apresentaram decréscimos em Junho as actividades de comércio a retalho e por grosso, comércio de veículos, sector da construção e obras públicas, electricidade, gás e água, indústria extractiva e transformadora e, por fim, o sector dos transportes.

 

Já no que toca às novas empresas,1.300 novas empresas iniciaram actividade este ano até ao final do primeiro semestre. No mês de Junho o aumento foi de 4,2% face ao ano anterior, com destaque para os aumentos em Aveiro, Faro, Setúbal e Braga. Em termos sectoriais, as áreas de telecomunicações (mais 35,6%), agricultura, caça e pesca (mais 24,9%) e electricidade, gás e água (mais 23,9%) foram as mais dinâmicas. 

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