Notícia
Nissan e Renault com participações cruzadas de 15% até 2038
A Nissan e a Renault anunciaram esta segunda-feira que vão manter participações cruzadas de até 15% nos próximos 15 anos, num acordo que será formalizado em 31 de março, com o objetivo de estabilizar a aliança e desenvolver oportunidades comuns.
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06 de Fevereiro de 2023 às 10:13
"Enquanto os acordos anteriores da Aliança permitiram às empresas executarem as suas respetivas estratégias ao longo dos últimos 24 anos, é necessária uma nova abordagem para permitir aos membros da Aliança prepararem-se para futuras oportunidades na indústria", referem num comunicado. O acordo vai abranger um período inicial de 15 anos, indicaram.
A Renault tinha anunciado na semana passada que iria reduzir a participação na Nissan de 43,4% para 15%, para colocar as duas fabricantes automóveis em pé de igualdade, depois de meses de difíceis negociações.
O reajuste era uma exigência da empresa japonesa há algum tempo, para resolver uma fonte de conflito, no âmbito de uma restruturação da aliança com o grupo francês.
A disparidade nas participações das duas empresas foi um motivo de atrito porque, apesar de se ter tornado muito mais lucrativa do que a Renault, a Nissan não tinha direito a voto na fabricante francesa. A partir de agora, podem usar direitos de voto, mas com o limite de 15%.
Os restantes 28,4% ficam num fundo, com os direitos de voto neutralizados, exceto para certas decisões como a eleição ou dispensa de administradores ou propostas que não sejam apoiadas pea Nissan.
A aliança Nissan-Renault começou em 1999, com a empresa francesa a investir cerca de 4.000 milhões de dólares (3.700 milhões de euros) na fabricante japonesa, que na altura passava por dificuldades financeiras.
A parceria, que também inclui o construtor japonês de menor dimensão Mitsubishi Motors, produziu o carro elétrico Leaf e a série de gama alta Infiniti.
A Nissan vai investir para se tornar um "acionista estratégico" da Ampere, uma empresa que a francesa Renault está a criar para fabricar exclusivamente veículos elétricos, acrescentou o mesmo comunicado.
A Renault e a Nissan têm vindo a negociar novas fórmulas de cooperação desde o final de 2018, quando o antigo presidente das duas empresas Carlos Ghosn, um dos principais responsáveis pela criação da aliança, foi demitido, depois de ter sido detido no Japão por supostas irregularidades fiscais.
A Renault tinha anunciado na semana passada que iria reduzir a participação na Nissan de 43,4% para 15%, para colocar as duas fabricantes automóveis em pé de igualdade, depois de meses de difíceis negociações.
A disparidade nas participações das duas empresas foi um motivo de atrito porque, apesar de se ter tornado muito mais lucrativa do que a Renault, a Nissan não tinha direito a voto na fabricante francesa. A partir de agora, podem usar direitos de voto, mas com o limite de 15%.
Os restantes 28,4% ficam num fundo, com os direitos de voto neutralizados, exceto para certas decisões como a eleição ou dispensa de administradores ou propostas que não sejam apoiadas pea Nissan.
A aliança Nissan-Renault começou em 1999, com a empresa francesa a investir cerca de 4.000 milhões de dólares (3.700 milhões de euros) na fabricante japonesa, que na altura passava por dificuldades financeiras.
A parceria, que também inclui o construtor japonês de menor dimensão Mitsubishi Motors, produziu o carro elétrico Leaf e a série de gama alta Infiniti.
A Nissan vai investir para se tornar um "acionista estratégico" da Ampere, uma empresa que a francesa Renault está a criar para fabricar exclusivamente veículos elétricos, acrescentou o mesmo comunicado.
A Renault e a Nissan têm vindo a negociar novas fórmulas de cooperação desde o final de 2018, quando o antigo presidente das duas empresas Carlos Ghosn, um dos principais responsáveis pela criação da aliança, foi demitido, depois de ter sido detido no Japão por supostas irregularidades fiscais.