O coronel Luís Silva quebra um longo silêncio de quinze anos. Em entrevista ao Jornal de Negócios, a segunda que concede em toda a sua vida de empresário e investidor, jogou à defesa. Diz que todas as empresas são opáveis e que se a OPA da Sonae falhar admite voltar a investir na Portugal Telecom.

Quando questionado se está coordenado com o grupo Mello para defender a Brisa de uma possível OPA hostil, afirma que "absolutamente não. Temos uma pura posição de investidor".

Sobre a OPA à PT diz que "consideramos o sector de telecomunicações e media bastante atractivo e não descartamos a possibilidade de vir de novo a reforçar a nossa posição no Grupo PT, nomeadamente num cenário de fracasso da actual OPA".