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Murdoch vende negócios de televisão paga em Itália e Alemanha

A Bloomberg admite que o montante encaixado com estas duas operações será importante para que a Fox possa aumentar – acima dos 80 mil milhões de dólares - a sua oferta à Time Warner. A primeira abordagem foi recusada.

Bloomberg
25 de Julho de 2014 às 11:36
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Depois de ter agitado o mercado dos media com a sua proposta à Time Warner, Rupert Murdoch está de volta: desta feita, para vender.

 

A 21st Century Fox, liderada pelo magnata, aceitou vender os seus negócios de televisão por subscrição em Itália e Alemanha por um total de 4,9 mil milhões de libras (cerca de 6,2 mil milhões de euros). O negócio, agora concretizado, já tinha sido falado em Maio.

 

A British Sky Broadcasting (BSkyB, detida em 39% pela própria Fox) será a outra parte envolvida nesta operação. A emissora britânica vai adquirir uma participação integral na Sky Italia em troca de 2,07 mil milhões de libras e uma participação no National Geographic Channel.  Já na Alemanha, vai comprar a participação de 57,4% da Fox na Sky Deutschland, por 2,9 mil milhões de libras.

 

Deste modo, a BskyB passa a englobar um universo com quase 20 milhões de assinantes. A imprensa internacional fala numa nova designação: a Sky Europe. Na sua área de actuação, apenas 40% dos lares têm serviços de subscrição televisiva, em comparação com uma média de 90% nos Estados Unidos da América, explica a Bloomberg.

 

A Bloomberg admite que o montante encaixado com estas duas operações será importante para que a Fox possa aumentar – acima dos 80 mil milhões de dólares - a sua oferta à Time Warner. A primeira abordagem foi recusada.

 

Fontes da Time Warner, ouvidas pela agência noticiosa, revelam que a empresa só pondera reconsiderar caso o valor aumente para os 100 dólares por acção, mais 15 do que na primeira oferta.

 

Murdoch e o filho James (director executivo da BskyB entre 2003 e 2007) já tinham equacionado combinar as operações europeias. Contudo, as intenções acabaram por não avançar, na sequência do escândalo, em 2011, das escutas clandestinas ao ramo editorial do magnata, a News Corp.

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