Notícia
Monti quer solução rápida para a Finemeccanica
O novo chefe de governo italiano apelou a uma resposta rápida da empresa perante um caso de alegada corrupção.
23 de Novembro de 2011 às 11:19
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti (na foto), apelou à Finmeccanica para responder rapidamente perante um alegado caso de corrupção que já levou a que fosse pedida a demissão do “chairman” da empresa de defesa, Pier Francesco Guarguaglini.
Numa declaração feita ontem por e-mail e citada pela Bloomberg, Monti disse que está a “monitorizar cuidadosamente” a situação da empresa, controlada a 32% pelo Estado, e que espera uma solução “rápida e responsável”.
Lorenzo Borgogni, director de relações externas da empresa, demitiu-se ontem pelo facto de ser alvo de uma investigação criminal para apurar potenciais pagamentos ilícitos destinados a ganhar contratos. Logo em seguida, Guarguaglini fez uma declaração, negando que a empresa tenha criado sacos azuis ou dado ordens para subornar políticos.
O “chairman” manifestou “confiança” nos procuradores que estão a investigar as alegações de subornos praticados por executivos de empresas controladas pela Finmeccanica. A Selex Sistemi Integrati, uma das unidades no centro da investigação, é dirigida pela mulher de Guarguaglini, Marina Grossi.
O “chairman” da Finmeccanica tem estado sob pressão para se demitir devido a vários casos de alegada corrupção vindos a lume desde o ano passado, refere a Bloomberg. Guarguaglini tem negado sempre as acusações.
Em Abril passado, o governo italiano nomeou Giuseppe Orsi para CEO da empresa, em substituição de Guarguaglini – que manteve, contudo, o cargo de “chairman”.
Na semana passada, Guarguaglini não esteve presente numa reunião do conselho de administração de aprovação das contas trimestrais, alimentando a especulação de que existe um conflito com Orsi.
A agência Radiocor noticiou ontem que Antonio di Pietro, líder do partido Valores Italianos e ex-procurador do departamento anti-corrupção, pediu ao governo de Monti para revogar urgentemente os poderes de Guarguaglini.
Numa declaração feita ontem por e-mail e citada pela Bloomberg, Monti disse que está a “monitorizar cuidadosamente” a situação da empresa, controlada a 32% pelo Estado, e que espera uma solução “rápida e responsável”.
O “chairman” manifestou “confiança” nos procuradores que estão a investigar as alegações de subornos praticados por executivos de empresas controladas pela Finmeccanica. A Selex Sistemi Integrati, uma das unidades no centro da investigação, é dirigida pela mulher de Guarguaglini, Marina Grossi.
O “chairman” da Finmeccanica tem estado sob pressão para se demitir devido a vários casos de alegada corrupção vindos a lume desde o ano passado, refere a Bloomberg. Guarguaglini tem negado sempre as acusações.
Em Abril passado, o governo italiano nomeou Giuseppe Orsi para CEO da empresa, em substituição de Guarguaglini – que manteve, contudo, o cargo de “chairman”.
Na semana passada, Guarguaglini não esteve presente numa reunião do conselho de administração de aprovação das contas trimestrais, alimentando a especulação de que existe um conflito com Orsi.
A agência Radiocor noticiou ontem que Antonio di Pietro, líder do partido Valores Italianos e ex-procurador do departamento anti-corrupção, pediu ao governo de Monti para revogar urgentemente os poderes de Guarguaglini.