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Montepio lucrou mais 49% no primeiro semestre

A Caixa Económica Montepio Geral registou, no primeiro semestre deste ano, um resultado líquido de 20,776 milhões de euros, o que se traduziu num acréscimo de 48,8% em relação ao mesmo período de 2004.

30 de Setembro de 2005 às 19:57
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A Caixa Económica Montepio Geral registou, no primeiro semestre deste ano, um resultado líquido de 20,776 milhões de euros, o que se traduziu num acréscimo de 48,8% em relação ao mesmo período de 2004.

Esta evolução permitiu, segundo o relatório e contas da instituição, «uma melhoria dos indicadores de rendibilidade». O ROA (rendibilidade dos activos) atingiu 0,33% (mais 0,10 pontos percentuais face ao período homólogo), enquanto o ROE (rendibilidade dos capitais próprios) estabilizou nos 6,31% (mais 1,76 pontos percentuais face ao período homólogo).

Segundo a instituição presidida por Silva Lopes, o Montepio prosseguiu com as suas linhas de orientação estratégicas, tendo em vista atingir os objectivos de aumento da carteira de títulos, o aumento das comissões e a redução do crédito vencido.

Na área da gestão de activos, o aumento da carteira de títulos registou um crescimento homólogo de 229,1%. Quanto às comissões e equiparáveis líquidos, os provenientes da actividade de desintermediação cresceram, no primeiro semestre, 8,8%, tendo beneficiado da comercialização de novos produtos, como sejam fundos de investimento e seguros de capitalização.

Na área do crédito vencido, registou-se um desagravamento de 12%, o que permitiu a melhoria dos rácios de incumprimento.

Ao nível da actividade bancária, a carteira de crédito do Montepio Geral, no valor de 11,140 mil milhões de euros, registou um crescimento homólogo de 7,4%. O crédito à habitação foi o segmento que se revelou mais dinâmico.

Por sua vez, o produto bancário atingiu 170,885 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 11,8%. Os principais contributos foram da margem financeira, que representou 78% do total e cujo crescimento de 12,7% traduz «a gestão criteriosa das taxas de juro».

Em termos de custos operacionais, aumentaram 6,9% face ao mesmo período de 2004. Segundo o Montepio Geral, destacaram-se os baixos custos com pessoal (mais 2%), bem como o decréscimo das amortizações (-14,4%). O rácio de «cost to income» situou-se, por isso, nos 61,1%, tendo-se verificado um decréscimo de 2,8 pontos percentuais face ao período homólogo.

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