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MonteAdriano na Vallis: "É a única estratégia"
A MonteAdriano confirmou ao Negócios ter "assinado um acordo com a Vallis com vista à alienação da participação da família Monte a este fundo".
A MonteAdriano confirmou ao Negócios ter "assinado um acordo com a Vallis com vista à alienação da participação da família Monte a este fundo", que foi criado para a recuperação de empresas da indústria da construção. "Tendo em conta a conjuntura do sector e do País, a administração da MonteAdriano sempre se mostrou empenhada em ser um actor activo na consolidação do sector. Acreditamos que esta é a única estratégia de longo prazo com viabilidade para a área", justificou fonte oficial da empresa,
Resultante da fusão entre as construtoras Monte e Adriano, em 2005, a empresa da Póvoa de Varzim afirma agora que "a entrada no fundo permite-nos fazer face a restrições que sozinhos não conseguiríamos ultrapassar". Ainda segundo a mesma fonte, o exercício de 2012 "será bastante positivo para a empresa, tendo em conta que o número de obras em curso, a nível nacional, representa um aumento de 20% face a 2011". E que, em termos de carteira, "tem cerca de 560 milhões de euros contratualizados, sendo mais de 60% respeitante ao mercado internacional".
A MonteAdriano, que tem cerca de 800 trabalhadores, fechou 2011 com uma facturação de 274,5 milhões de euros, 47% dos quais foram gerados no estrangeiro (Angola é o principal mercado externo). A dívida líquida do grupo atingia então os 216,4 milhões de euros. Além da Edifer, que entrou no fundo em Março passado, e da Monte-Adriano, o presidente da Vallis, Pedro Gonçalves, confirmou ao "Público" que fechou também a aquisição da Hagen.
Resultante da fusão entre as construtoras Monte e Adriano, em 2005, a empresa da Póvoa de Varzim afirma agora que "a entrada no fundo permite-nos fazer face a restrições que sozinhos não conseguiríamos ultrapassar". Ainda segundo a mesma fonte, o exercício de 2012 "será bastante positivo para a empresa, tendo em conta que o número de obras em curso, a nível nacional, representa um aumento de 20% face a 2011". E que, em termos de carteira, "tem cerca de 560 milhões de euros contratualizados, sendo mais de 60% respeitante ao mercado internacional".