Notícia
Missão portuguesa ao Brasil centrada nos biocombustíveis conta com 20 empresas
A missão empresarial que irá ao Paraná participar no I Encontro Luso-Brasileiro de Negócios em Biocombustíveis tem já cerca de duas dezenas de inscritos em Portugal, além de meia centena de empresas brasileiras que confirmaram a sua presença no evento.
A missão empresarial que irá ao Paraná participar no I Encontro Luso-Brasileiro de Negócios em Biocombustíveis tem já cerca de duas dezenas de inscritos em Portugal, além de meia centena de empresas brasileiras que confirmaram a sua presença no evento.
Entre os próximos dias 20 e 24 os empresários portugueses estarão no estado do Paraná, no Sul do Brasil. Nos primeiros dois dias decorrerá o encontro, com palestras e debates sobre o potencial do mercado brasileiro de biocombustíveis e as oportunidades na produção de álcool e de biodiesel. A 23 e 24 de Junho a missão empresarial portuguesa visitará várias instalações, incluindo o porto de Paranaguá, uma fábrica de biocombustível e a central hidroeléctrica de Itaipu, na Foz do Iguaçu.
O secretário-geral da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, Fausto Costa, apresentou hoje em Lisboa o evento, lembrando que "tem o intuito de viabilizar o contacto e a troca de experiências entre os empresários portugueses e brasileiros". A escolha de Curitiba, capital do Paraná, para a realização do encontro prende-se com a disponibilidade e interesse manifestados pelo Governo do Paraná no evento.
O I Encontro Luso-Brasileiro de Negócios em Biocombustíveis, que será aberto por responsáveis do Governo do Paraná e da CCILB e pelo Embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, é patrocinado pelo Banif e pela Iberol, tendo também o apoio da Abreu Advogados.
A Iberol é uma das principais empresas portuguesas de biocombustíveis, tendo fabricado no ano passado 57 mil toneladas, tendo no Brasil uma das principais fontes de matéria-prima. O seu presidente, João Rodrigues, não se mostra, todavia, interessado em investir na produção no Brasil, preferindo fazer o processamento em Portugal. "Vale mais [os brasileiros] exportarem as matérias-primas e fazermos cá o biodiesel", afirmou.