Notícia
Ministra vai reunir-se com manifestantes de Macedo de Cavaleiros. Agricultores desmobilizam protesto
Após o anúncio da ministra da Agricultura, a organização pediu aos manifestantes que desmobilizem "ordeiramente" e "seguindo as instruções das autoridades".
08 de Fevereiro de 2024 às 11:27
Os agricultores que estão a protestar em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, tendo já causado o corte da A4, vão reunir-se esya quinta-feira e segunda-feira com a ministra da Agricultura, disse fonte da organização.
Após este anúncio, a organização pediu aos manifestantes que desmobilizem "ordeiramente" e "seguindo as instruções das autoridades".
"Vamos reunir com ela [referindo-se à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes] hoje ao meio-dia na Câmara de Macedo [de Cavaleiros] via online e na segunda-feira à tarde temos reunião [presencial] marcada para as 16:00 também na Câmara de Macedo", disse Armindo Lopes, da organização deste protesto.
Dirigindo-se às dezenas de agricultores que hoje, desde as primeiras horas da manhã, estão concentrados com máquinas agrícolas e tratores na A4, Armindo Lopes anunciou, cerca das 10:15, que o chefe de gabinete de Maria do Céu Antunes tinha entrado em contacto para marcar as reuniões.
"O chefe de gabinete queria que a reunião fosse em Mirandela, mas nós começámos isto em Macedo [de Cavaleiros], por isso vamos terminar em Macedo", assinalou.
Perante a marcação da reunião, a organização decidiu pela desmobilização do protesto. "Vamos desmobilizar. Pedimos que todos de forma ordeira desmobilizem. A manifestação correu bem. Viemos sozinhos e conseguimos uma reunião com a ministra", disse Armindo Lopes. Em resposta, os agricultores aplaudiram e ouviram-se frases como "a vitória é nossa".
Dezenas de agricultores cortaram hoje autoestrada A4, entre os nós de Lamas e Amendoeira, nos dois sentidos. As alternativas ao trânsito estão a ser feitas pelas estradas nacionais, nomeadamente pela EN15. Os agricultores deslocaram tratores e máquinas agrícolas para a via e foi derrubada uma rede de vedação.
Fonte da GNR indicou à agência Lusa que foram já identificadas algumas pessoas.
Este protesto visa exigir à tutela que as garantias de que os apoios de 2023 serão pagos este mês e acontece quando, um pouco por toda a Europa, decorrem marchas lentas de agricultores a exigir medidas, nomeadamente o aumento das taxas de importação e a diminuição da burocracia.
Em Portugal, os agricultores do Norte exigem medidas especificas para a região, nomeadamente verbas adequadas a cada território e a implementação de torres antigranizo.
Em Bragança, as marchas lentas que marcam a manhã decorrem no nó do IC5 e do IP2 entre Macedo de Cavaleiros e Carrazeda de Ansiães.
A organização estima que estejam concentrados cerca de 300 agricultores, de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Alfândega da Fé, Vimioso, Bragança, Vinhais, Mogadouro e Valpaços, no distrito de Vila Real em vários pontos de protesto.
Após este anúncio, a organização pediu aos manifestantes que desmobilizem "ordeiramente" e "seguindo as instruções das autoridades".
Dirigindo-se às dezenas de agricultores que hoje, desde as primeiras horas da manhã, estão concentrados com máquinas agrícolas e tratores na A4, Armindo Lopes anunciou, cerca das 10:15, que o chefe de gabinete de Maria do Céu Antunes tinha entrado em contacto para marcar as reuniões.
"O chefe de gabinete queria que a reunião fosse em Mirandela, mas nós começámos isto em Macedo [de Cavaleiros], por isso vamos terminar em Macedo", assinalou.
Perante a marcação da reunião, a organização decidiu pela desmobilização do protesto. "Vamos desmobilizar. Pedimos que todos de forma ordeira desmobilizem. A manifestação correu bem. Viemos sozinhos e conseguimos uma reunião com a ministra", disse Armindo Lopes. Em resposta, os agricultores aplaudiram e ouviram-se frases como "a vitória é nossa".
Dezenas de agricultores cortaram hoje autoestrada A4, entre os nós de Lamas e Amendoeira, nos dois sentidos. As alternativas ao trânsito estão a ser feitas pelas estradas nacionais, nomeadamente pela EN15. Os agricultores deslocaram tratores e máquinas agrícolas para a via e foi derrubada uma rede de vedação.
Fonte da GNR indicou à agência Lusa que foram já identificadas algumas pessoas.
Este protesto visa exigir à tutela que as garantias de que os apoios de 2023 serão pagos este mês e acontece quando, um pouco por toda a Europa, decorrem marchas lentas de agricultores a exigir medidas, nomeadamente o aumento das taxas de importação e a diminuição da burocracia.
Em Portugal, os agricultores do Norte exigem medidas especificas para a região, nomeadamente verbas adequadas a cada território e a implementação de torres antigranizo.
Em Bragança, as marchas lentas que marcam a manhã decorrem no nó do IC5 e do IP2 entre Macedo de Cavaleiros e Carrazeda de Ansiães.
A organização estima que estejam concentrados cerca de 300 agricultores, de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Alfândega da Fé, Vimioso, Bragança, Vinhais, Mogadouro e Valpaços, no distrito de Vila Real em vários pontos de protesto.