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Mexia desvaloriza quedas das acções do BCP
O presidente executivo da EDP diz que não está preocupado com as quebras que as acções do BCP têm vindo a sofrer nos últimos dias, devido à crise que está a afectar o maior banco privado português.
O presidente executivo da EDP diz que não está preocupado com as quebras que as acções do BCP têm vindo a sofrer nos últimos dias, devido à crise que está a afectar o maior banco privado português.
"Não estou preocupado com a desvalorização das acções do BCP nos últimos dias", garante António Mexia, salientando que "como accionista estou é muito satisfeito com o facto de os títulos do BCP já terem subido cerca de 20% desde o início do ano, independentemente da volatilidade dos últimos dias".
Ainda assim, a EDP decidiu que vai votar a favor do alargamento do conselho geral e de supervisão (ponto 7 de assembleia geral) com o objectivo de dar maior estabilidade ao banco, onde é accionista com cerca de 4,35% directa e indirectamente.
"A participação no conselho geral e de supervisão neste momento é ainda mais importante porque este órgão tem um papel muito importante na estabilidade do banco", argumenta o CEO da EDP.
A maximização do valor patrimonial da participação que a eléctrica detém no BCP é apontado por Mexia como a principal razão para o envolvimento da EDP no ponto em questão.
Hoje as acções do BCP fecharam a descer quase 5%, acumulando ainda um ganho de 27,8% em 2007.