Notícia
Meta estuda assinaturas pagas no Facebook e Instagram na Europa
A Meta pretende disponibilizar assinaturas pagas aos europeus para que estes utilizem o Instagram e o Facebook sem anúncios e, assim, cumprir a legislação europeia sobre dados pessoais e publicidade direcionada, revelou esta terça-feira fonte ligada ao processo.
04 de Outubro de 2023 às 08:40
De acordo com informações reveladas pela primeira vez pelo jornal Wall Street Journal esta terça-feira, a Meta está a trabalhar em diversas fórmulas, noticiou a agência France-Presse (AFP).
Os assinantes podem pagar cerca de 10 euros por mês pela conta do Instagram ou Facebook no computador e 13 euros pelas aplicações móveis nos smartphones, enquanto cada conta adicional acrescentaria cerca de 6 euros à fatura mensal.
Os utilizadores que não consentissem que o grupo norte-americano recolhesse os seus dados pessoais para efeitos de direcionamento publicitário manteriam assim o acesso às plataformas, mediante o pagamento de uma taxa.
A Meta e a Google construíram os seus impérios e, em grande parte, a estrutura económica da Internet, com base neste modelo: atingir milhares de milhões de utilizadores com anúncios personalizados e bem direcionados, utilizando os dados pessoais que as empresas recolhem sobre eles.
Mas a União Europeia (UE) luta há anos contra o rastreamento de utilizadores da Internet sem o seu consentimento, primeiro com o Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), de 2016, e depois com o Regulamento dos Mercados Digitais (DMA), que entrou em vigor este verão.
A Meta tem até 6 de março de 2024 para cumprir as suas novas obrigações e a empresa californiana apresentou esta proposta aos reguladores em setembro.
Bruxelas não reagiu oficialmente sobre este assunto. Em julho, o Tribunal de Justiça da UE emitiu uma decisão confirmando que a Meta não tinha o direito de partilhar informações pessoais sobre os seus utilizadores entre as suas plataformas.
Os utilizadores "devem ser livres de recusar individualmente (...) dar o seu consentimento a um tratamento específico de dados que não seja necessário para a execução do contrato, sem serem obrigados a abster-se completamente de utilizar o serviço", afirmou o tribunal em julho.
Consequentemente, deve ser "oferecida a estes utilizadores, se for caso disso, mediante o pagamento de uma taxa adequada, uma opção alternativa equivalente não acompanhada desse tratamento de dados".
Os assinantes podem pagar cerca de 10 euros por mês pela conta do Instagram ou Facebook no computador e 13 euros pelas aplicações móveis nos smartphones, enquanto cada conta adicional acrescentaria cerca de 6 euros à fatura mensal.
A Meta e a Google construíram os seus impérios e, em grande parte, a estrutura económica da Internet, com base neste modelo: atingir milhares de milhões de utilizadores com anúncios personalizados e bem direcionados, utilizando os dados pessoais que as empresas recolhem sobre eles.
Mas a União Europeia (UE) luta há anos contra o rastreamento de utilizadores da Internet sem o seu consentimento, primeiro com o Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), de 2016, e depois com o Regulamento dos Mercados Digitais (DMA), que entrou em vigor este verão.
A Meta tem até 6 de março de 2024 para cumprir as suas novas obrigações e a empresa californiana apresentou esta proposta aos reguladores em setembro.
Bruxelas não reagiu oficialmente sobre este assunto. Em julho, o Tribunal de Justiça da UE emitiu uma decisão confirmando que a Meta não tinha o direito de partilhar informações pessoais sobre os seus utilizadores entre as suas plataformas.
Os utilizadores "devem ser livres de recusar individualmente (...) dar o seu consentimento a um tratamento específico de dados que não seja necessário para a execução do contrato, sem serem obrigados a abster-se completamente de utilizar o serviço", afirmou o tribunal em julho.
Consequentemente, deve ser "oferecida a estes utilizadores, se for caso disso, mediante o pagamento de uma taxa adequada, uma opção alternativa equivalente não acompanhada desse tratamento de dados".