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Merkel pressionada na escolha da Magna para comprar Opel

A chanceler alemã deverá escolher a oferta da Magna, uma empresa de capital de risco, para comprar a Opel, pressionada pelos sindicatos e pela coligação do governo, uma vez que a proposta da empresa canadiana é que mantém mais postos de trabalho, informa a Bloomberg.

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A chanceler alemã deverá escolher a oferta da Magna, uma empresa de capital de risco, para comprar a Opel, pressionada pelos sindicatos e pela coligação do governo, uma vez que a proposta da empresa canadiana é que mantém mais postos de trabalho, informa a Bloomberg.

Ângela Merkel vai reunir hoje para decidir qual a oferta que vai escolher para a compra da Opel e está a ser pressionada pela coligação do governo para escolher a Magna, uma vez que este é um ano de eleições e é a Magna a que garante a conservação de mais postos de trabalho.

“A Magna está a tentar ganhar novos mercados e novos clientes com novas ideias enquanto os outros possíveis compradores se estão focar em racionalizações”, disse Rolanf Koch, primeiro-ministro do estado do Hesse numa entrevista à rádio pública alemã.

A Fiat, a RHJ International e a Beijing Automotive Industry Corporation (BAIC) também fizeram uma oferta para comprar a Opel antes do dia 1 de Junho, data limite imposta pelo governo norte-americano para a General Motors saldar a dívida ou declarar falência.

Segundo a BBC News, a Magna deverá deixar 2.500 trabalhadores em regime de “lay off” na Alemanha. De acordo com duas fontes próximas da negociação, a proposta da Fiat prevê a eliminação de 10.000 empregos na Europa, dos quais 1.600 na Alemanha.

Ontem, a Fiat reviu a sua oferta que implica, agora, uma contribuição de 3 mil milhões de euros do governo alemão e mais 3 mil milhões de euros de outros governos europeus.

Ontem, o ministro da Economia da Alemanha disse que a "insolvência controlada" pode ser a melhor solução para Opel, já que nenhum dos três interessados na empresa está disposto a correr suficientes riscos.

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