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Mercado publicitário português deverá crescer 4,9% em 2010

O mercado publicitário português deverá crescer 4,9% este ano, prevê a agência de meios Carat, revendo em baixa as últimas estimativas de crescimento do investimento que apontavam para 5,9%.

12 de Julho de 2010 às 17:43
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De acordo com a análise hoje apresentada, o valor reflecte "a relativa boa performance que vários sectores de actividade vêm demonstrando neste primeiro semestre, nomeadamente a alimentação, higiene pessoal, retalho e sector automóvel".

No entanto, o presidente da Carat Portugal admitiu à Lusa que estes números também se devem ao facto de "a base de comparação ser muito baixa".

"No primeiro trimestre de 2009 houve um pânico generalizado, todos os anunciantes pararam de investir", lembrou André Andrade, adiantando que agora "os mercados normalizaram um bocadinho".

Ainda assim, há que contar com a "componente Mundial de Futebol", evento que atrai sempre muitos anunciantes e orçamentos publicitários.

"O crescimento não será tão rápido como se esperava", referiu André Andrade.

Segundo os dados apresentados pela Carat, todos os segmentos de comunicação social vão aumentar as suas receitas de publicidade com excepção da imprensa diária.

O maior crescimento relativo deverá acontecer ma Internet, onde os anunciantes deverão investir este ano mais 25% do que no ano passado, enquanto a televisão deverá arrecadar mais 5,1%.

Na televisão, os canais por subscrição conseguem, segundo as estimativas, um crescimento de 12%, ou seja, quase o triplo do conseguido pelas televisões em sinal aberto (4,5%).

A rádio e a publicidade exterior (nomeadamente outdoors e mupis) deverão crescer 5% cada, enquanto a imprensa deverá receber mais 0,2%.

A imprensa diária é o único mercado que continuará a perder receitas de publicidade, devendo receber menos 5 por cento do que em 2009, enquanto a não diária melhorará 3 por cento.

"É difícil dizer se o mercado já saiu da crise profunda", afirmou o presidente da Carat, afirmando que "isto continua muito duro" e que Portugal "continua em crise".


Ainda assim, avança, "as coisas começam a melhorar um pouco e os anunciantes começam a ver que é preciso investir nas marcas".


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