Notícia
Mercado de investimento imobiliário com queda de dois dígitos
O mercado português de investimento imobiliário fechou 2009 com uma queda de dois dígitos e nem a venda de uma das Torres Colombo, em Lisboa, por 70 milhões de euros, evitou um desempenho abaixo do registado no ano anterior.
18 de Janeiro de 2010 às 20:28
O mercado português de investimento imobiliário fechou 2009 com uma queda de dois dígitos e nem a venda de uma das Torres Colombo, em Lisboa, por 70 milhões de euros, evitou um desempenho abaixo do registado no ano anterior.
Os dados hoje divulgados pela consultora Jones Lang LaSalle sobre as principais transacções de activos imobiliários em Portugal indicam que houve em 2009 um volume de negócios de 365 milhões de euros, 40% abaixo do verificado em 2008 e 70% abaixo de 2007.
Já a Worx divulgou hoje uma estimativa de que as transacções de investimento em Portugal terão fechado 2009 perto dos 500 milhões de euros, com um decréscimo de 17% na comparação com o ano anterior.
Refira-se que em Dezembro uma outra consultora, a Cushman & Wakefield, havia antecipado para 2009 um volume de transacções em Portugal na ordem dos 430 milhões de euros. "Os investidores estrangeiros estão timidamente de volta ao mercado nacional, estudam algumas oportunidades e acompanham a evolução dos preços", referiu na altura o director da área de investimento da Cushman & Wakefield, Luís Rocha Antunes.
Segundo a Jones Lang LaSalle, "cerca de 146 milhões de euros foram transaccionados no último trimestre, o mais activo do ano". A mesma consultora refere que "o segmento mais dinâmico foi o de escritórios, que contabiliza 16 operações e representa 62% do total do volume transaccionado, seguido do segmento industrial com 21%, hotelaria com 9% e, finalmente, o de retalho, normalmente a área mais activa no mercado português, com apenas 8% do volume transaccionado".
Para 2010, Pedro Lancastre, director do departamento de investimento da Jones Lang LaSalle estima que "o perfil de crescimento do segundo semestre de 2009, embora modesto, se mantenha" "á factores animadores como o regresso dos investidores internacionais, principalmente dos fundos alemães e esperamos que estes "payers" possam, nos primeiros meses de 2010, concretizar algumas operações de relevo em Portugal", aponta Pedro Lancastre.
A Worx, numa nota hoje divulgada, tem uma perspectiva similar, indicando que "o maior dinamismo testemunhado no final de 2009 faz antever que o presente ano, sobretudo, a partir do segundo semestre, registe um aumento das operações de investimento no mercado imobiliário, embora seja difícil atingir os valores recorde de 2006 e 2007".
O mercado europeu registou uma queda idêntica à do mercado português, tendo as transacções imobiliárias na Europa caído cerca de 40%, para 70 mil milhões de euros. "Em 2010, esperamos novos crescimentos na actividade transaccional, na ordem dos 20%", comentou Chris Staveley, director da área European Capital Markets da Jones Lang LaSalle.
Os dados hoje divulgados pela consultora Jones Lang LaSalle sobre as principais transacções de activos imobiliários em Portugal indicam que houve em 2009 um volume de negócios de 365 milhões de euros, 40% abaixo do verificado em 2008 e 70% abaixo de 2007.
Refira-se que em Dezembro uma outra consultora, a Cushman & Wakefield, havia antecipado para 2009 um volume de transacções em Portugal na ordem dos 430 milhões de euros. "Os investidores estrangeiros estão timidamente de volta ao mercado nacional, estudam algumas oportunidades e acompanham a evolução dos preços", referiu na altura o director da área de investimento da Cushman & Wakefield, Luís Rocha Antunes.
Segundo a Jones Lang LaSalle, "cerca de 146 milhões de euros foram transaccionados no último trimestre, o mais activo do ano". A mesma consultora refere que "o segmento mais dinâmico foi o de escritórios, que contabiliza 16 operações e representa 62% do total do volume transaccionado, seguido do segmento industrial com 21%, hotelaria com 9% e, finalmente, o de retalho, normalmente a área mais activa no mercado português, com apenas 8% do volume transaccionado".
Para 2010, Pedro Lancastre, director do departamento de investimento da Jones Lang LaSalle estima que "o perfil de crescimento do segundo semestre de 2009, embora modesto, se mantenha" "á factores animadores como o regresso dos investidores internacionais, principalmente dos fundos alemães e esperamos que estes "payers" possam, nos primeiros meses de 2010, concretizar algumas operações de relevo em Portugal", aponta Pedro Lancastre.
A Worx, numa nota hoje divulgada, tem uma perspectiva similar, indicando que "o maior dinamismo testemunhado no final de 2009 faz antever que o presente ano, sobretudo, a partir do segundo semestre, registe um aumento das operações de investimento no mercado imobiliário, embora seja difícil atingir os valores recorde de 2006 e 2007".
O mercado europeu registou uma queda idêntica à do mercado português, tendo as transacções imobiliárias na Europa caído cerca de 40%, para 70 mil milhões de euros. "Em 2010, esperamos novos crescimentos na actividade transaccional, na ordem dos 20%", comentou Chris Staveley, director da área European Capital Markets da Jones Lang LaSalle.