A Galp Energia viu a sua margem de refinação cair de 12 dólares por barril de petróleo nos primeiros três meses do ano para 7,7 dólares por barril no final do segundo trimestre - uma descida de 36%, que coloca a margem de refinação da petrolífera abaixo as expectativas dos analistas.

Os dados constam do "trading update" da Galp, comunicado na manhã de segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A margem de refinação manteve-se inalterada quando comparada com o período homólogo, ou seja, no primeiro trimestre de 2023 foi também de 7,7 dólares por barril.

Estes dados estão ligeiramente abaixo do consenso dos analistas da Bloomberg, que apontava para uma margem de refinação 7,75 dólares por barril.

Já a produção de produtos petrolíferos sobe 17% em termos trimestrais e 9% em termos anuais, para 4,3 toneladas métricas. Sobe também a venda de produtos petrolíferos: 11% em relação ao trimestre anterior e 1% em relação ao período homólogo. No caso do gás natural, verifica-se um aumento de 18% das vendas quando comparadas com o segundo trimestre de 2023, mas uma queda de 7% em relação aos primeiros três meses deste ano. Na eletricidade, a venda aos clientes subiu 95% em termos anuais, mas apenas 3% a nível trimestral.

De acordo com o "trading update", a produção de energia renovável disparou 93% para 779 GWh (gigawatt por hora) em comparação com o primeiro trimestre, mas manteve-se inalterada em termos anuais.

A Galp Energia vai apresentar os seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2024 a 22 de julho, antes da abertura do mercado.

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