Notícia
Mais um banco dinamarquês que faliu
O Fjordbank Mors é o mais recente banco dinamarquês a ser resgatado pelo governo, depois de se revelar insolvente.
O organismo público dinamarquês Finansiel Stabilitet salvou o banco Fjordbank Mors, no âmbito do chamado “Pacote da Banca III” que estabelece as regras para os resgates, avança o “Financial Times” citando a imprensa daquele país.
Estas regras significam que os investidores em dívida sénior de bancos falidos – e até mesmo os depositantes – serão expostos às suas perdas.
O primeiro banco a ser alvo destas novas regras foi o Amagerbanken, no início deste ano, recorda o “FT”.
De acordo com a empresa de “research” CreditSights, o Finansiel Stabilitet atribuiu aos activos do Fjordbank Mors um valor preliminar de mil milhões de euros – o que poderá cobrir cerca de 74% da dívida sénior.
“Por outras palavras, os investidores em obrigações seniores do banco e os cerca de 450 clientes com depósitos acima do limite de 100.000 euros vigente na Dinamarca poderão sofrer uma exposição às perdas (‘haircuts’) em torno de 26% - percentagem inferior aos 41% para o Amagerbanken”, sublinha o jornal britânico.
O Fjordbank Mors é um banco de pequena dimensão, pelos padrões internacionais. No final de 2010, os seus activos totais ascendiam a 1,8 mil milhões de euros e o património líquido era de 0,1 mil milhões de euros, refere a CreditSights, citada pelo “FT”.
“No entanto”, prossegue a empresa de “research”, “existem implicações mais vastas para o sistema bancário na Dinamarca e na Europa. Depois da falência do Amagerbanken, a Moody’s cortou o ‘rating’ de todos os bancos dinamarqueses, incluindo o Danske Bank, e este mais recente acontecimento sublinha a determinação das autoridades dinamarquesas em impor perdas sobre os credores dos bancos em processo de insolvência. Isto contrasta com o debate em curso na Irlanda, onde o BCE bloqueou quaisquer ‘haircuts’ sobre os detentores de dívida sénior nos bancos daquele país”.
Estas regras significam que os investidores em dívida sénior de bancos falidos – e até mesmo os depositantes – serão expostos às suas perdas.
De acordo com a empresa de “research” CreditSights, o Finansiel Stabilitet atribuiu aos activos do Fjordbank Mors um valor preliminar de mil milhões de euros – o que poderá cobrir cerca de 74% da dívida sénior.
“Por outras palavras, os investidores em obrigações seniores do banco e os cerca de 450 clientes com depósitos acima do limite de 100.000 euros vigente na Dinamarca poderão sofrer uma exposição às perdas (‘haircuts’) em torno de 26% - percentagem inferior aos 41% para o Amagerbanken”, sublinha o jornal britânico.
O Fjordbank Mors é um banco de pequena dimensão, pelos padrões internacionais. No final de 2010, os seus activos totais ascendiam a 1,8 mil milhões de euros e o património líquido era de 0,1 mil milhões de euros, refere a CreditSights, citada pelo “FT”.
“No entanto”, prossegue a empresa de “research”, “existem implicações mais vastas para o sistema bancário na Dinamarca e na Europa. Depois da falência do Amagerbanken, a Moody’s cortou o ‘rating’ de todos os bancos dinamarqueses, incluindo o Danske Bank, e este mais recente acontecimento sublinha a determinação das autoridades dinamarquesas em impor perdas sobre os credores dos bancos em processo de insolvência. Isto contrasta com o debate em curso na Irlanda, onde o BCE bloqueou quaisquer ‘haircuts’ sobre os detentores de dívida sénior nos bancos daquele país”.