Notícia
Mais de 60 organizações de viagens e turismo pedem à UE plano para verão
Mais de 60 organizações de viagens e de turismo, representativas do setor europeu, pediram hoje aos países da União Europeia (UE) um plano para retoma no verão, solicitando também ajuda de Bruxelas para recuperar a liberdade de circulação.
25 de Fevereiro de 2021 às 12:12
Numa posição hoje divulgada, a aliança do Manifesto de Turismo Europeu (composta pela entidade europeia de turismo e por associações representativas das companhias aéreas) emite recomendações para relançar as viagens e o turismo na Europa a tempo do verão de 2021.
"O nosso objetivo é que a Europa regresse ao seu lugar como o principal destino turístico do mundo e um destino seguro. À medida que os programas de vacinação da UE avançam e protegem os cidadãos mais vulneráveis, temos de nos preparar conjuntamente para o reinício das viagens", sustentam os autores do documento.
Para estas entidades públicas e privadas, "não há tempo a perder", pelo que "os preparativos para uma abordagem comum devem começar agora, a fim de restabelecer a confiança do público até ao verão".
Nesta posição divulgada no dia em que os chefes de Governo e de Estado da UE se reúnem por videoconferência numa cimeira dedicada à pandemia de covid-19, a aliança do Manifesto de Turismo Europeu sugere a criação de um grupo de trabalho (liderado pela Comissão Europeia) para o restabelecimento da livre circulação no espaço comunitário, que deverá estabelecer um plano de reinício de viagem e um roteiro para a recuperação.
Ao mesmo tempo, estas organizações pedem uma "melhor coordenação europeia" relativamente às restrições e aos requisitos aplicados às viagens (como testes ou quarentena), argumentando que isso "é urgentemente necessário para facilitar o reinício das viagens e turismo e dar previsibilidade aos viajantes, às empresas de viagens e turismo e aos seus trabalhadores".
No que toca aos testes, estas entidades pedem aos países da UE para "assegurar testes a preços acessíveis, capacidade suficiente e reconhecimento mútuo" entre Estados-membros, sugerindo nomeadamente testes rápidos.
Outra das sugestões é a criação de certificados digitais sobre testes, vacinação e imunidade, defendendo estas organizações que o executivo comunitário trabalhe num "sistema europeu interoperável que permita uma verificação rápida e digital".
Ainda assim, rejeitam que a vacinação seja um requisito obrigatório para viajar.
Por fim, estes mais de 60 organismos de viagens e de turismo querem que, assim que "a situação sanitária o permita", se possa "reiniciar o turismo e as atividades de lazer a par do restabelecimento da liberdade de circulação dos cidadãos da UE".
O setor do turismo pesa cerca de 9,5% na economia europeia, mas tem sido dos mais afetados com as medidas restritivas adotadas para conter os surtos de covid-19, como confinamentos e limitações às viagens não essenciais.
Deste Manifesto de Turismo Europeu faz parte a Entidade europeia de turismo (European Travel Commission), na qual está integrado o Turismo de Portugal, bem como a associação Linhas aéreas para a Europa (Airlines for Europe), da qual faz parte a TAP, Ryanair, easyJet e grupos Lufthansa e Air France/KLM.
"O nosso objetivo é que a Europa regresse ao seu lugar como o principal destino turístico do mundo e um destino seguro. À medida que os programas de vacinação da UE avançam e protegem os cidadãos mais vulneráveis, temos de nos preparar conjuntamente para o reinício das viagens", sustentam os autores do documento.
Nesta posição divulgada no dia em que os chefes de Governo e de Estado da UE se reúnem por videoconferência numa cimeira dedicada à pandemia de covid-19, a aliança do Manifesto de Turismo Europeu sugere a criação de um grupo de trabalho (liderado pela Comissão Europeia) para o restabelecimento da livre circulação no espaço comunitário, que deverá estabelecer um plano de reinício de viagem e um roteiro para a recuperação.
Ao mesmo tempo, estas organizações pedem uma "melhor coordenação europeia" relativamente às restrições e aos requisitos aplicados às viagens (como testes ou quarentena), argumentando que isso "é urgentemente necessário para facilitar o reinício das viagens e turismo e dar previsibilidade aos viajantes, às empresas de viagens e turismo e aos seus trabalhadores".
No que toca aos testes, estas entidades pedem aos países da UE para "assegurar testes a preços acessíveis, capacidade suficiente e reconhecimento mútuo" entre Estados-membros, sugerindo nomeadamente testes rápidos.
Outra das sugestões é a criação de certificados digitais sobre testes, vacinação e imunidade, defendendo estas organizações que o executivo comunitário trabalhe num "sistema europeu interoperável que permita uma verificação rápida e digital".
Ainda assim, rejeitam que a vacinação seja um requisito obrigatório para viajar.
Por fim, estes mais de 60 organismos de viagens e de turismo querem que, assim que "a situação sanitária o permita", se possa "reiniciar o turismo e as atividades de lazer a par do restabelecimento da liberdade de circulação dos cidadãos da UE".
O setor do turismo pesa cerca de 9,5% na economia europeia, mas tem sido dos mais afetados com as medidas restritivas adotadas para conter os surtos de covid-19, como confinamentos e limitações às viagens não essenciais.
Deste Manifesto de Turismo Europeu faz parte a Entidade europeia de turismo (European Travel Commission), na qual está integrado o Turismo de Portugal, bem como a associação Linhas aéreas para a Europa (Airlines for Europe), da qual faz parte a TAP, Ryanair, easyJet e grupos Lufthansa e Air France/KLM.